segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Os 8 terroristas mais procurados da Al-Qaeda.

Al-Qaeda, que significa “A Base” em árabe, é um grupo militante sunita global fundado por Osama Bin Laden, em algum momento entre agosto de 1988 e final de 1989.
O grupo terrorista opera como uma rede de radicais muçulmanos que busca uma jihad (guerra santa) global. Desde a sua formação, a Al Qaeda atacou alvos civis e militares em vários países, como o atentado de 11 de Setembro, os bombardeios a embaixadas americanas em 1998 e os atentados a Bali em 2002.
Osama se foi, mas a organização perigosa permanece ativa até hoje, com aproximadamente 150 membros. Entre eles, confira os oito mais procurados.
1 – Adnan G. El Shukrijumah

Adnan G. El Shukrijumah foi indiciado no Distrito Leste de Nova York em julho de 2010, por seu suposto papel em um plano terrorista para atacar alvos nos Estados Unidos e no Reino Unido.
As acusações revelaram que a trama contra o sistema de metrô de Nova Iorque, descoberta em setembro de 2009, era dirigida por uma liderança sênior da Al-Qaeda no Paquistão, e também diretamente relacionada com um esquema da Al-Qaeda que usava agentes ocidentais para atacar um alvo nos Estados Unidos. El Shukrijumah pode ter servido como um dos líderes do programa de operações externas da Al-Qaeda.
2 – ADAM YAHIYE Gadahn

Adam Yahiye Gadahn cresceu na Califórnia e se converteu ao Islã ainda adolescente. Ele se mudou para o Paquistão em 1998, e tornou-se um propagandista para a organização terrorista de Bin Laden.
Adam foi indiciado no Distrito Central da Califórnia em 2006, por traição e material de apoio à Al-Qaeda.
3 – Ayman al-Zawahiri

Ayman Al-Zawahiri foi indiciado por seu suposto papel nos bombardeios das embaixadas americanas em Dar es Salaam, na Tanzânia, e Nairóbi, Quênia, em 7 de agosto de 1998.
Al-Zawahiri é médico e fundador da Jihad Islâmica Egípcia (EIJ, na sigla em inglês). Esta organização se opõe ao governo secular egípcio e busca sua derrubada por meios violentos. Por volta de 1998, o EIJ, liderado por Al-Zawahiri, fundiu-se com a Al-Qaeda. Al-Zawahiri é o mais provável sucessor de Osama Bin Laden.
4 – JABER A. ELBANEH

Jaber A. Elbaneh é procurado por conexão com uma queixa criminal federal aberta em 21 de maio de 2003, no Distrito Oeste de Nova York, Buffalo, em Nova York.
Ele é acusado de fornecer apoio material a uma organização terrorista e de conspirar para fornecer apoio material especificamente à Al-Qaeda. Autoridades americanas acreditam que Elbaneh fugiu dos Estados Unidos e continua fora do país.
5 – Abdul Rahman Yasin

Abdul Rahman Yasin é procurado por sua alegada participação no atentado terrorista ao World Trade Center, em Nova York, em 26 fevereiro de 1993, que resultou em seis mortes, ferimento de inúmeros indivíduos, bem como destruição significativa de propriedade e comércio. Yasin é epiléptico.
6 – Saif al-Adel

Saif Al-Adel é procurado por conexão com os bombardeios das embaixadas americanas em Dar es Salaam, na Tanzânia, e Nairóbi, Quênia, em 7 de agosto de 1998.
Autoridades americanas acreditam que Al-Adel é filiado a Jihad Islâmica Egípcia (EIJ), e é um membro de alto escalão da organização Al-Qaeda.
7 – Abdullah Ahmed Abdullah

Abdullah Ahmed Abdullah foi indiciado por seu suposto envolvimento nos bombardeios de 7 de agosto de 1998 nas embaixadas americanas em Dar es Salaam, na Tanzânia, e Nairóbi, Quênia.
Abdullah fugiu de Nairóbi em 6 de agosto de 1998, e foi para Karachi, Paquistão.
8 – Anwar al-Awlaki

Anwar al-Awlaki é um cidadão com dupla nacionalidade – EUA e Iêmen – de ascendência iemenita. Ele é um professor islâmico, líder espiritual, e ex-imã que serve como recrutador de talentos seniores, planejador e instrutor da Al-Qaeda.
Com um blog, uma página no Facebook, e muitos vídeos no YouTube, ele tem sido descrito como o “Bin Laden da Internet”, e é considerado por alguns como possível sucessor de Osama.
Al-Awlaki ainda não foi oficialmente adicionado à lista de terroristas mais procurados do FBI, mas em abril de 2011, Barrack Obama aprovou seu alvo de morte pela CIA, fazendo dele o primeiro cidadão americano colocado na lista de alvos da CIA. Ele está sendo perseguido no sudeste do Iêmen.

Rir é um ótimo remédio; mais precisamente, um analgésico.

Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, fizeram um estudo que legitima uma velha frase: “rir é o melhor remédio”. De acordo com a pesquisa, isso é mais do que um jargão incentivando as pessoas a serem otimistas: o ato de rir libera no corpo uma série de substâncias químicas que funcionam como analgésicos naturais.
O experimento que chegou a essa conclusão foi dividido em etapas. Primeiro, todos os voluntários passaram pelo teste do limiar da dor. Basicamente, o pesquisador provoca alguma perturbação física leve e vai aumentando até a pessoa sentir dor, o que é um índice parcialmente mensurável.
Na segunda parte, os participantes foram divididos em dois grupos, e colocados para assistir filmes. Um dos grupos assistiu 15 minutos de vídeos de comédia, e a outra metade passou o mesmo tempo vendo um documentário monótono sobre golfe. Depois da sessão de filmes, todos passaram novamente pelo teste do limiar da dor.
Aqueles que assistiram a comédia, e tiveram oportunidade de dar boas gargalhadas, suportaram 10% a mais de desconforto até sentir dor (ou seja, ficaram 10% mais resistente a ela). E uma surpresa: os pesquisadores imaginavam que o grupo que viu vídeos entediantes não tivesse nenhuma alteração no limiar da dor, mas foi pior do que esperavam. As pessoas ficaram, em geral, ainda menos resistentes à dor.
A chave para esse efeito analgésico é a liberação de endorfina. A natureza sábia, no entanto, determinou que a risada precisa ser sincera. Conforme afirmam os pesquisadores, o benefício só faz efeito se a risada for daquelas intensas, de esvaziar o pulmão e chegar ao ponto de, ironicamente, doer o peito. Risadas dadas por educação, portanto, não têm o poder de liberar endorfina no organismo.
A pesquisa teve de ser feita com muito cuidado. Para medir os níveis de endorfina do pessoal, de forma direta, a única alternativa seria colocar uma agulha para extrair fluido corporal na coluna de cada participante. Isso certamente diminuiria a alegria da situação e influenciaria nos resultados, por isso eles acharam outra forma. Colocando um saco plástico com gelo debaixo de cada paciente, eles criaram uma situação onde o desconforto cresce gradativamente até se tornar dor.
Essa descoberta da risada como analgésico, na verdade, foi apenas um dos focos do estudo. Conforme a teoria dos pesquisadores de Oxford, foi o ato de rir que conferiu a nossos ancestrais, na pré-história, uma maior coesão entre as tribos que permitiu sua sobrevivência. A risada, portanto, é um fator de união social.
Para mostrar isso na prática, como eles explicam, estão em andamento uma série de testes entre a nossa risada e a risada dos macacos (que não liberam endorfina). O que se imagina, entre outras coisas, é que a endorfina proporciona mais paciência e harmonia, tão necessárias a uma convivência sadia.

11 coisas que não dá pra acreditar que governos baniram.

Pornografia é proibida no mundo inteiro. Graças a Deus. Mas daí a proibir seios pequenos, videogames, cereais, tipos de flores e até mesmo nomes de bebês não seria um pouco de exagero? Confira o que países no mundo inteiro consideram “indesejáveis” aos seus cidadãos:
1 – Austrália: pornografia com seios pequenos

Você é uma mulher adulta com seios pequenos? De acordo com a Austrália, você não existe. Você é um homem que gosta de assistir filmes adultos estrelados por mulheres com seios pequenos? De acordo com o governo australiano, você secretamente ama pornografia infantil.
Se nada disso faz sentido para você, então não trabalhe para o Conselho de Classificação australiano, que proibiu filmes adultos de serem distribuídos, pois, na sua opinião, os seios pequenos da atrizes as faziam parecerem menores de 18 anos.
Enquanto a lei pornô não proíbe totalmente atrizes com seios pequenos, existe o direito de proibir todos os filmes adultos que retratam a mulher como sendo menor de 18 anos. Embora essa ideia soe bem na teoria, o grupo australiano tem ativamente rejeitado alguns filmes com base unicamente no tamanho dos seios das atrizes envolvidas.
2 – China: consoles de videogame

A maioria dos consoles é feito na China, e prisioneiros chineses são muitas vezes forçados a jogar World of Warcraft para que o governo possa recolher seus “ganhos” nos jogos e vendê-lo para outros jogadores.
Por isso, parece completamente bizarro o fato da China não permitir a venda de jogos de consoles. A proibição ocorreu em 2000, quando o governo manifestou a sua preocupação de que a juventude do país iria perder muito tempo jogando games em vez de trabalhar. Mesmo assim, os jogadores ainda estão autorizados a comprar jogos de não consoles, fazendo com que a proibição seja ineficaz. Provavelmente por esse motivo não seja amplamente aplicada.
3 – Grécia: videogames

A China não foi o único país a proibir jogos de videogame. A Grécia também fez isso, embora por uma razão muito diferente.
Em 2002, o governo tentou acabar com máquinas de jogo elétricas, mas seus legisladores escreveram a lei de forma tão abrangente que cobriu todas as formas de máquinas de jogos eletrônicos, incluindo videogame. Por incrível que pareça, alguém foi mesmo preso por violar a lei ao jogar videogame em um café. Felizmente, depois de receber pressão da União Europeia e jogadores de todos os lugares, a lei foi considerada inconstitucional no final do ano.
4 – China: Avatar em 2D

Enquanto o exército de Avatar é, sem dúvida, americano, a ideia de pessoas se aliando a uma população indígena contra uma força imperialista é algo que a China não estava confortável em deixar rolar.
Por isso, logo após o lançamento do filme na China, as autoridades decidiram que o filme só poderia ser mostrado em 3D. Como há muito poucos cinemas 3D na China, o movimento foi efetivamente uma proibição do filme.
5 – Rússia: roupas emo

Muitas pessoas não gostam da moda emo. É até normal para os pais proibirem seus filhos de sair de casa “usando essa porcaria”, mas é totalmente diferente quando todo um governo toma tal posição drástica.
Quando o governo russo estava tentando parar as altas taxas de suicídio entre os adolescentes, decidiu que a moda emo era a culpada. O governo foi tão longe que alegou que o estilo era “uma ameaça à estabilidade nacional”, e proibiu as pessoas de usar roupas emo em escolas públicas ou prédios do governo. Não se preocupe adolescentes sombrios da Rússia: pelo menos as músicas você ainda pode ouvir.
6 – China: reencarnar sem consentimento

A ideia de proibir alguém de reencarnar sem obter permissão do Estado é absurda. Aliás, é algo que absolutamente não se pode controlar – se for pra alguém reencarnar, quem é que vai ter que deixar?
Na realidade, porém, a medida é apenas uma maneira da China tentar tomar o controle dos budistas tibetanos (incluindo o próprio Dalai Lama), dominando uma de suas crenças mais sagradas.
7 – Irã: corte de cabelo ocidental

Como muitos governos do Oriente Médio, o Irã odeia a disseminação da cultura ocidental, pra eles considerada “decadente”. A fim de melhor proteger o seu povo da cultura depravada da Europa e da América do Norte, o governo do Irã proibiu todos os cortes de cabelo que não estão incluídos em sua lista de aprovados pelo governo.
Dentre os estilos proibidos estão mullets, rabos de cavalo e penteados arrepiados. As barbearias que não seguirem a lei podem ser fechadas e penalizadas.
8 – Arábia Saudita: dia dos namorados

Da mesma forma, a Arábia Saudita considera o Dia dos Namorados uma violação das crenças muçulmanas. A fim de garantir que seus moradores não enviem secretamente presentes aos seus namorados, o governo ordena todas as floristas e lojas de presentes que removam qualquer coisa vermelha ou considerada um símbolo de romance antes do feriado.
Aparentemente, a proibição do feriado não é inteiramente bem-sucedida. Hoje, o país tem um próspero mercado negro do Dia dos Namorados, onde os amantes podem comprar rosas vermelhas e outras baboseiras de romance por cerca de seis vezes os seus preços normais.
9 – Dinamarca: Ovomaltine e Marmite

Na América, é praticamente impossível impedir a compra de leite fortificado com vitamina D. Já na Dinamarca, isso seria completamente ilegal. Isso porque o país colocou uma proibição em todos os alimentos enriquecidos, o que proíbe também cereais matinais fortificados, como Ovomaltine e Marmite.
10 – Dinamarca: a maioria dos nomes de crianças

Lanches fortificados não são a única coisa que a Dinamarca quer pôr um fim. O país também tem diretrizes rigorosas de nomeação de crianças. Não, você não pode nem colocar o nome que quiser em seu filho.
Na verdade, os cidadãos do país só podem selecionar nomes em uma lista aprovada pelo governo, ou devem solicitar a permissão do governo para uma exceção à regra. Agora, a lista de nomes oficialmente aprovados contém apenas cerca de 7.000 nomes, 3.000 para meninos e 4.000 para meninas.
11 – China: jasmim

Após as “Revoluções Jasmins” na Tunísia, os manifestantes chineses ficaram inspirados com a faísca de sua própria revolução. Como resultado, as autoridades chinesas reprimiram não só os rebeldes, mas a própria flor. A planta já é proibida no país, assim como as canções sobre a flor e mensagens de texto incluindo a palavra jasmim.

domingo, 25 de dezembro de 2011

8 formas de enterro esquisitas que estão se tornando comuns.

O mundo antigo está cheio de exemplos de costumes funerários que parecem estranhos hoje, desde a mumificação egípcia e corpos desovados em pântanos a navios crematórios Vikings.
Mas limitações de espaço e preocupações ambientais estão fazendo com que o homem moderno explore novas opções para lidar com os mortos. A mais recente dessas ideias que chegou a costa norte-americana é um processo que utiliza calor, pressão e produtos químicos para liquefazer um corpo em apenas algumas horas, deixando para trás um líquido que pode ser vertido para o sistema de águas residuais.
De lançar restos cremados ao espaço a enterros em túmulos mais comuns, inovações para o fim da vida são uma tendência crescente. Confira:
1 – Resomação

A funerária Anderson-McQueen, em St. Petersburg, na Flórida, EUA, é atualmente o único lugar nos Estados Unidos onde os clientes podem optar por ter seus tecidos dissolvidos como uma alternativa à cremação tradicional.
O processo, chamado resomação ou “biocremação”, utiliza água aquecida e hidróxido de potássio para liquefazer o corpo, deixando apenas os ossos para trás. Os ossos são então pulverizados como na cremação regular, e os fragmentos ósseos são devolvidos à família numa urna.
Segundo a funerária, eles querem dar opções. Muitas famílias interessadas em cremação também querem reduzir o carbono lançado na atmosfera, e este processo é mais ecológico.
O fogo natural da cremação atinge temperaturas de 871 a 982 graus Celsius, e libera dióxido de carbono, bem como produtos químicos. A resomação requer água de apenas 176 graus Celsius e leva a mesma quantidade de tempo que a cremação tradicional, por isso é menos intensiva em energia. Além disso, restos estéreis podem ser despejados no sistema de esgoto municipal.
O preço base para a cremação de Anderson-McQueen é de R$ 939, e os da resomação, R$ 1.110 (manipulação, transporte e outras taxas trazem os preços de ambos os procedimentos para cerca de R$ 5.130).
2 – Enterro natural

Não tanto uma nova invenção, já que retorna às velhas formas, enterros naturais são enterros que ocorrem sem embalsamamento e sem as abóbadas de concreto que as sepulturas da maioria dos cemitérios modernos têm.
Os corpos são envoltos em uma mortalha ou colocados em um caixão biodegradável, e a ideia é que eles se decomponham naturalmente.
O movimento começou em 1998, com a abertura do cemitério todo-natural Ramsey Creek, nos EUA. Hoje, há pelo menos 50 cemitérios naturais no país.
O movimento é impulsionado pela insatisfação com os ritos funerários típicos. A maioria das pessoas, quando descobre o que acontece na sala de embalsamamento, não consegue acreditar no custo, que é ultrajante. Depois, há a preocupação crescente com os efeitos ambientais de todos esses procedimentos.
Com o enterro natural, você está beneficiando o meio ambiente, permitindo que o corpo volte a participar do ciclo da vida.
3 – Recifes eternos

Para aqueles que preferem nutrir um ambiente mais aquático após a morte, há também a opção “Eternal Reefs” (Recifes Eternos).
O Eternal Reefs cria material de recife artificial a partir de uma mistura de concreto e restos humanos cremados (os ossos esmagados que sobraram de cremações). Essas formações são então colocadas em áreas onde os recifes precisam de restauração, atraindo peixes e outros organismos que transformam os restos em um habitat submarino.
A cremação não é tão verde quanto o enterro natural devido ao processo de combustão, mas é uma ótima oportunidade de não apenas retornar a um ambiente aquático, mas produzir uma nova vida sob o mar.
4 – Criogenia

Existem aqueles que preferem se agarrar à sua velha vida, muito obrigado. Para pessoas com essa atitude (e muito dinheiro), há a criogenia.
Criogenia é o processo de congelamento do corpo de uma pessoa, na esperança de que a ciência médica mais tarde torne possível reanimá-la, com personalidade e memória intacta.
Apesar das inúmeras barreiras para isso, incluindo a toxicidade dos produtos químicos utilizados na tentativa de prevenir danos às células do congelamento, os defensores têm promovido a criogenia desde o final dos anos 60.
Nos EUA, existem pouco mais de 200 pessoas armazenadas congeladas. Os preços variam dependendo da empresa e do procedimento, mas podem chegar até R$ 341.000 para a preservação de todo o corpo. Para a cabeça, cerca de R$ 136.000.
5 – Enterro espacial

Se a criogenia lhe pareceu muito cara, mas você ainda gostaria de ter uma vida após a morte saída de um filme sci-fi, você pode optar por lançar algumas de suas cinzas para o espaço.
Seus restos mortais cremados pegam uma carona em um foguete indo para as estrelas, numa viagem que é mais simbólica do que prática: devido ao alto custo do voo espacial, apenas 1 a 7 gramas de seus restos são lançados.
De acordo com a empresa Celetis Memorial Spaceflights, que oferece os voos pós-morte, uma viagem que permite que os restos experimentem gravidade zero antes de retornar para a Terra começa em R$ 1.700. Uma chance de orbitar a Terra e, eventualmente, queimar na atmosfera gira em torno de R$ 5.130. Ser lançado à lua ou ao espaço profundo fica entre R$ 17.090 e R$ 21.360, respectivamente.
6 – Mumificação

Não mais é só coisa dos antigos egípcios. Uma organização religiosa chamada Summum, fundada em 1975, oferece serviços de mumificação para pessoas e animais de estimação.
Antes de sua morte em 2008, o fundador do Summum, Corky Ra, disse que pelo menos 1.400 pessoas se inscreveram para mumificação. O preço de mumificação humana começaria em R$ 278.000.
Assim como os crentes na criogenia, Ra e aqueles que querem ser mumificados têm esperança de que seu DNA preservado permita aos futuros cientistas cloná-los e dar-lhes (ou pelo menos aos seus genes) uma segunda chance na vida.
Depois que morreu, Ra foi mumificado e agora está envolto em bronze na pirâmide Summum em Salt Lake City, Utah, EUA.
7 – Plastinação

Muito parecido com a mumificação, a plastinação consiste em preservar o corpo em uma forma semireconhecível.
Inventada pelo anatomista Gunther von Hagens, a plastinação é usada em escolas de medicina e laboratórios de anatomia para preservar amostras dos órgãos para a educação.
Mas von Hagens tomou o processo um passo adiante, e criou exposições de corpos plastinados como se estivessem congelados no meio de suas atividades cotidianas. Segundo o Instituto de Plastinação, milhares de pessoas se inscreveram para doar seus corpos para a educação ou exposição.
8 – Liofilização

A última novidade em eco enterro é um processo chamado liofilização. Inventado pela bióloga marinha sueca Susanne Wiigh-Masak, o processo envolve a imersão do cadáver em nitrogênio líquido, o que torna muito frágil.
Vibrações então agitam o corpo e a água é evaporada em uma câmara de vácuo especial. Em seguida, filtros separam qualquer enchimento de mercúrio ou implantes cirúrgicos e os tornam pó, e os restos são sepultados em uma cova rasa.
Com um enterro raso, o oxigênio e a água podem se misturar com os restos em pó, transformando-os em adubo.
Ninguém ainda foi enterrado dessa forma, mas Promessa, a empresa que desenvolve o serviço, agora tem uma filial licenciada no Reino Unido. Não há nenhuma previsão para o serviço pousar em território americano, mas o interesse em enterro verde só tende a crescer.

Humanos fizeram sexo regularmente com misteriosos hominídeos na África.

Embora os seres humanos modernos sejam os únicos sobreviventes da linhagem na humanidade, outros já habitaram a Terra, fazendo seu caminho para fora da África antes mesmo de nossa espécie o fazer – incluindo os neandertais no oeste da Ásia e o recém-descoberto hominídeo de Denisova na Ásia oriental.
A análise genética de fósseis dessas linhagens extintas revelou que eles já cruzaram com os humanos modernos, união que pode ter gerado mutações em nossa linhagem, e que teria nos protegido quando começamos a nossa expansão ao redor de todo mundo, aproximadamente 65 mil anos atrás.
Agora, pesquisadores que recentemente analisaram o genoma humano encontraram evidências de que nossa espécie hibridizou com uma linhagem de humanos até então desconhecida antes mesmo de deixar a África – cerca de 2% do DNA africano talvez seja proveniente dessa linhagem.
Em comparação, as estimativas recentes sugerem que o DNA do neandertal estaria presente em 1% a 4% dos genomas modernos (no caso da Europa e Ásia) e o hominídeo de Denisova teria 4% a 6% do DNA presente nos genomas da Melanésia.
Um novo estudo sequenciou cerca de 60 regiões do genoma humano que aparentemente não tem nenhuma função. Estes genes são menos sujeitos a mudanças do que o DNA funcional – que se altera como resultado das recentes pressões evolutivas. Esses genes podem dar uma visão mais clara sobre como a população pode ou não ter se misturado no passado.
Três populações que apresentam uma boa amostra da diversidade geográfica e cultural da África subsaariana foram focadas, e então foram procurados padrões incomuns de genes que poderiam ter surgido de cruzamentos com linhagens primitivas.
Isso incluiu a caça aos haplótipos longos, ou conjuntos de sequências de DNA que não são vistas em outros grupos de humanos modernos (que tendem a ter haplótipos mais curtos). Haplóplitos relativamente longos, encontrados juntos em um trio incomum, foram descobertos em vários sequenciamentos.
Ao comparar esse conjunto de genes com o dos comumente encontrados nos humanos modernos, os pesquisadores estimaram que eles podem ter vindo de uma linhagem de ancestrais humanos que viveram cerca de 700 mil anos atrás. Para se ter uma ideia mais clara, a linhagem neandertal divergiu da nossa 500 mil anos atrás, enquanto os primeiros sinais das características humanas modernas apareceram 200 mil anos atrás.
O comprimento dos haplótipos exóticos encontrados, provenientes dessa linhagem extinta, sugere que o cruzamento pode ter ocorrido até recentemente, como 35 mil anos atrás. Cientistas acreditam que a união sexual dessa espécie com a nossa pode inclusive ter acontecido com bastante frequência e regularidade.
O trio de haplótipos exóticos da linhagem extinta foi encontrado em grupos humanos modernos localizados não só na África subsaariana, mas também em uma população de pigmeus da África central. Como esse grupo é relativamente isolado de outras populações humanas modernas, incluindo outros pigmeus, os cientistas acreditam que esse ambiente pode ter sido a terra natal da extinta linhagem.
A equipe de pesquisadores pretende analisar outras sequências de genes de vários outros grupos humanos modernos africanos para obter mais informações sobre como os cruzamentos podem ter ocorrido.
Os pesquisadores também querem descobrir se o DNA de nossos parentes primitivos nos conferiu alguma vantagem evolutiva. O processo de cruzamento dos seres humanos modernos com outras linhagens pode ter acelerado o processo evolutivo, permitindo uma melhor adaptação às novas condições. Este pode ter sido um modo importante de aquisição de novas características que nos tornaram o que somos hoje.
Até agora, entretanto, nenhum vestígio dos incomuns haplótipos da nova linhagem descoberta foram observados fora da África. Mas enquanto não há mais pesquisas e procura, é difícil afirmar alguma coisa concretamente.

Conheça os planetas anões do sistema solar.

Você deve ter aprendido na escola que existem nove planetas no sistema solar: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Pelo menos era isso o que os professores ensinavam desde a década de 1930.
Mas as coisas mudaram há quase cinco anos. O pobre e pequeno Plutão deixou de ser considerado um planeta, e os cientistas juram que não é nada pessoal.
É que em 2006, a União Astronômica Internacional (UAI) rebaixou Plutão a recém-criada categoria de “planeta anão”, depois de terem sido descobertos vários corpos orbitando o sol, tão distantes quanto Plutão – Éris, em particular, que parecia ser maior do que o antigo nono planeta do sistema solar.
Com isso, a UAI criou uma nova definição de “planeta”: um corpo que circunda o sol, sem ser satélite de nenhum outro objeto, grande o suficiente para ser arredondado pela sua própria gravidade (mas não tão grande para sofrer fusões nucleares, como uma estrela) e que tenha expulsado a maioria dos outros corpos que orbitam a vizinhança.
Como Plutão divide seu espaço orbital com muitos outros objetos do Cinturão de Kuiper – o anel de corpos gelados além de Netuno – ele não satisfaz as características de um planeta. Portanto, ele passou a ser recentemente classificado como um planeta anão, que tende a ser menor do que os verdadeiros planetas e não podem “limpar a vizinhança” como eles.
Centenas, ou até milhares, de corpos do sistema solar podem, eventualmente, entrar na lista de planetas anões, mas a UAI reconhece oficialmente apenas cinco: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris. Confira aqui um breve tour espacial sobre esses cinco pequenos planetas anões.
Plutão: o excluído

Plutão foi descoberto em 1930 pelo americano Clyde Tombaugh, como parte da busca pelo mítico “Planeta X”, que imaginavam que estaria perturbando a órbita de Urano.
Embora o planeta anão seja relativamente pequeno, quando ele foi descoberto os astrônomos acreditavam que ele tinha pelo menos o tamanho da Terra. Agora os cientistas sabem que ele tem 2.352 quilômetros de diâmetro – menos de 20% do tamanho de nosso planeta, e apenas 0,2% da massa da Terra.
Plutão tem uma órbita extremamente elíptica que não está no mesmo plano que as órbitas dos oito planetas oficiais. Em média, o planeta anão cruza em torno do sol a uma distância de 5,87 bilhões de quilômetros, e demora 248 anos para completar um circuito.
Como fica muito longe do sol, Plutão é um dos lugares mais frios do sistema solar, com temperaturas da superfície oscilando em torno de -225° C.
Plutão tem quatro luas conhecidas: Caronte, Nix, Hydra e um minúsculo satélite recém-descoberto chamado de P4. Enquanto Nix, Hydra e P4 são relativamente pequenos, Caronte tem cerca de metade do tamanho de Plutão. Por causa do tamanho de Caronte, alguns astrônomos tratam Plutão e Caronte como um planeta anão duplo, ou um sistema binário.
Plutão é um corpo muito difícil de estudar por sua distância, mas os cientistas acreditam que o planeta anão tem cerca de 70% de rocha e 30% de gelo – a superfície é coberta predominantemente por gelo de nitrogênio. O planeta anão tem uma fina atmosfera, composta de nitrogênio, metano e monóxido de carbono.
Os mistérios que guardam Plutão poderão ser desvendados em alguns anos. Isso porque a sonda New Horizons, da NASA, vai fazer um voo rasante lá em julho de 2015.
Éris: o encrenqueiro

Éris foi descoberto em 2005, e foi o corpo que estimulou a UAI a tirar Plutão da lista de “planetas” e criar a categoria “planeta anão”, um ano depois.
A decisão permanece controversa ainda hoje, tornando o nome de Éris mais do que apropriado: Éris é a deusa grega da discórdia, que despertou o ciúme e a inveja entre as deusas, levando à Guerra de Tróia. A única lua conhecida de Éris não deixa por menos: é a Dysnomia, nome da filha da deusa, caracterizada pelo espírito da anarquia.
Éris tem praticamente o mesmo tamanho de Plutão, mas tem 25% mais massa, o que sugere que Éris tenha consideravelmente mais rocha (e menos gelo). No entanto, as superfícies dos dois planetas anões parecem similares, compostas principalmente por gelo de nitrogênio.
Como Plutão, Éris tem uma órbita extremamente elíptica, e é ainda mais distante, ficando em média a 10,1 bilhões de quilômetros de distância do sol – e levando 557 anos para completar uma volta em torno dele.
Haumea: o excêntrico

Haumea – um habitante do Cinturão de Kuiper que orbita um pouco além de Plutão – foi descoberto em 2004 e é um dos mais estranhos objetos do sistema solar.
Haumea tem cerca de 1.931 quilômetros de diâmetro, o que o torna quase tão grande quanto Plutão. Entretanto, ele tem apenas um terço da massa de Plutão, em parte porque não é esférico. Em vez disso, Haumea tem a curiosa forma de uma gigante bola de futebol americano.
O planeta anão completa uma rotação em menos de quatro horas, sendo um dos corpos com maior velocidade de rotação do sistema solar. Essa super rotação é responsável pela forma incomum de Haumea.
Haumea foi nomeado em homenagem a deusa havaiana do parto, e tem duas luas conhecidas: Hi’iaka e Namaka. As luas têm nomes de duas das filhas da deusa.
Os cientistas descobriram recentemente que 75% da superfície de Haumea é coberta por gelo de água cristalina, semelhante ao material que você encontra dentro do seu congelador. Haumea faz uma volta completa em torno do sol a cada 283 anos.
Makemake: o misterioso

Makemake foi descoberto em 2005. O tamanho do planeta anão ainda não é conhecido com clareza pelos astrônomos, mas eles acreditam que deva ter cerca de três quartos do tamanho de Plutão. É, portanto, provável que o Makemake seja o terceiro maior planeta anão, ficando apenas atrás de Éris e Plutão.
Makemake orbita o sol com um pouco mais de distância do que Plutão, a cerca de 6,85 bilhões de quilômetros, e completa uma órbita a cada 310 anos, ou algo próximo a isso.
Makemake é o segundo objeto mais brilhante do Cinturão de Kuiper (depois de Plutão), e pode ser visto de um telescópio amador. Como Haumea, Makemake recebeu o nome de uma divindade polinésia – neste caso, o criador da humanidade e o deus da fertilidade no panteão dos rapanui, o povo nativo da Ilha de Páscoa.
Como Plutão e Éris, Makemake parece ter uma cor avermelhada no espectro de luz visível. Os cientistas acreditam que sua superfície é coberta por uma camada de metano congelado, e ainda não foi observada nenhuma lua no mundo distante.
Ceres: o rei do cinturão de asteróides

Ceres é o único planeta anão não encontrado no frio e distante Cinturão de Kuiper. Em vez disso, ele orbita o cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, completando uma volta em torno do sol a cada 4,6 anos.
Ceres é de longe o maior objeto no cinturão de asteróides, compondo cerca de um terço da massa do cinturão. Ao mesmo tempo, com 950 quilômetros de diâmetro, é o menor planeta anão conhecido. Ele foi nomeado em homenagem a deusa romana da colheita e do amor materno.
Como Ceres está muito mais perto da Terra do que os outros planetas anões, ele foi descoberto muito antes dos outros, em 1801. Muitos astrônomos consideravam Ceres um planeta de verdade. Isso mudou quando ficou claro que Ceres era apenas um dos muitos corpos zunindo pelo espaço no cinturão de asteroides.
É pensado que Ceres seja diferenciado por abrigar um pouco de água – os cientistas acreditam que ele tem um núcleo rochoso cercado por um manto de gelo. Alguns pesquisadores acreditam que um oceano de água líquida possa existir abaixo da superfície de Ceres.
Os cientistas e o mundo vão passar a compreender o funcionamento de Ceres a partir de quatro anos, quando a sonda Dawn da NASA – que atualmente está orbitando Vesta, o segundo maior habitante do cinturão de asteróides – chegará a Ceres para realizar um estudo detalhado sobre o planeta anão.

5 hábitos saudáveis para prevenir o diabetes.

Você mudaria um aspecto da sua vida – como adotar uma alimentação saudável ou se exercitar mais – se soubesse que isso iria reduzir sua probabilidade de desenvolver diabetes? Até quantas mudanças em seu estilo de vida você estaria disposto a enfrentar para minimizar as chances do desenvolvimento dessa doença?
Um novo estudo descobriu que existem cinco formas principais de reduzir as chances de desenvolver diabetes na meia idade. O estudo estima que, quanto mais objetivos saudáveis você cumpre, menor é o risco, mesmo que você tenha histórico de diabetes na família.
Médicos já sabem há muito tempo que hábitos como fumar, beber excessivamente e comer alimentos nada saudáveis aumentam a probabilidade do desenvolvimento de uma série de doenças crônicas, incluindo a diabetes tipo 2.
Mas o novo estudo – o maior do tipo até agora – é um dos primeiros a explorar a forma como vários hábitos saudáveis podem se combinar na luta contra o diabetes.
A principal questão que o estudo levantou foi se há benefícios adicionais para cada melhoria no estilo de vida que uma pessoa faz. A resposta? Definitivamente sim, ao que parece. A forma como as melhorias se associam reduzem as chances de diabetes drasticamente.
Mais de 200 mil homens e mulheres foram submetidos ao estudo de longa duração. As pessoas que apresentaram menor probabilidade de receber um diagnóstico de diabetes compartilhavam cinco práticas saudáveis em suas vidas:
1 – Peso normal
Eles não estavam com sobrepeso, nem eram obesos. Todos mantinham um índice de massa corporal (IMC) abaixo de 25.
2 – Não fumantes
Eles nunca tinham sido fumantes regulares, ou tinham deixado de fumar há pelo menos 10 anos.
3 – Fisicamente ativos
Eles praticam exercícios físicos por pelo menos 20 minutos, três ou mais vezes por semana.
4 – Dieta saudável
Eles consumiram uma dieta com muita fibra, pouca gordura trans, poucos carboidratos refinados ou açucarados e uma alta proporção de gorduras boas (poliinsaturadas).
5 – Pouca ou nenhuma bebida
Eles ingeriam álcool com moderação: até duas bebidas por dia para homens, e até uma para mulheres.
Cada uma dessas práticas adicionadas resulta em 31% e 39% menos chances de desenvolver o diabetes entre homens e mulheres, respectivamente. Pessoas que seguem todas as cinco práticas no cotidiano têm chances cerca de 80% menores de serem diagnosticadas com diabetes do que pessoas com estilos de vida menos saudáveis.
De todos os cinco fatores de estilo de vida, o excesso de peso é o mais fortemente ligado ao risco de diabetes. Entretanto, independentemente do peso, os outros quatro fatores ainda podem fazer a diferença no risco geral.
Todos sabem que nem sempre é fácil perder peso. Por isso, para quem está tendo essa dificuldade, uma boa pedida é praticar outras mudanças no estilo de vida.

11/9 iniciou a era dos aviões não tripulados.

Um legado deixado pelo ataque às torres gêmeas dos EUA, que completou dez anos no dia 11 de Setembro de 2011, é uma série de novas preocupações bélicas. Uma delas, que diz respeito à tecnologia, é o avanço na fabricação de aviões não tripulados (RPA, na sigla em inglês).
Os Estados Unidos, por exemplo, subiram sua frota de aeronaves guiadas por controle remoto. De 54 à época dos atentados, passou para mais de 6 mil unidades hoje, sendo que 4 mil seguem em missão no Oriente Médio.
Esses aviões sem tripulação apresentam vantagens estratégicas em uma guerra. Quando se trata de um conflito de ocupação contra grupos minoritários guerrilheiros, como foi o caso da ocupação americana no Afeganistão e no Iraque, isso fica muito em evidência, porque anula as vantagens dos árabes por conhecer melhor o terreno montanhoso da região. O avião continua sendo controlado por um piloto, que fica em uma base aérea (chamada de ROVER, na sigla em inglês) e tem uma visão muito mais ampla e detalhada da área sobre a qual o avião passa.
Essa tecnologia não foi desenvolvida sem críticas: os aviões não tripulados, projetados para a guerra contra o terror, já mataram muitos civis e inocentes. Um cálculo da própria Força Aérea Americana concluiu que morrem 10 civis para cada combatente dos grupos radicais islâmicos, simplesmente porque um ataque de RPA não consegue selecionar vítimas. A despeito desse índice, o governo dos EUA planeja um investimento de 36,9 bilhões de dólares (cerca de R$ 60 bilhões) em aviões não tripulados até 2020.
Ataques militares aéreos, sem tripulantes, existem há um bom tempo. O primeiro de que se tem registro foi feito por um balão austríaco em 1849. Mas o conceito moderno, da maneira que conhecemos hoje, teve seus primeiros passos dados pelos próprios Estados Unidos, nos anos 50.
Após a queda das torres gêmeas, em 2001, houve um “boom” no aprimoramento técnico e na escala de produção das aeronaves. O ápice foi observado em 2010: pela primeira vez, a Força Aérea dos EUA formou mais pilotos de RPA do que pilotos regulares em um ano. O treinamento tem uma série de inovações, para que o piloto de guerra de antigamente saiba o que fazer na era do GPS e do mapeamento por satélite.
Para minimizar a morte de civis nos conflitos, os chefes militares americanos anunciam um pacote de estratégias, que inclui mudanças tecnológicas e aumento na comunicação com os aliados americanos na região. Isso tudo, explicam eles, porque a diminuição de RPAs e pilotos capacitados para operá-las não foi sequer considerada. Segundo os militares, a tendência é que a aeronave não tripulada seja protagonista no futuro da aviação.

10 efeitos colaterais de medicações comuns.

ocê com certeza já viu um comercial de remédio. Por obrigação, há sempre o aviso dos possíveis efeitos colaterais: diarréia, visão turva, etc. Alguns desses efeitos ninguém ouviu falar, o que dá a impressão de que não acontece nunca. Eis que eles podem ser bizarros (para não dizer nojentos), e, apesar de raros, há um motivo para estarem listados como possíveis efeitos colaterais. Confira:
1) Incapacidade de cheirar
Droga: Vasotec
Usada para: tratamento de insuficiência cardíaca congestiva; controle de pressão arterial elevada.
Os pacientes que tomam Vasotec podem ter problemas com os cinco sentidos, no entanto o mais estranho deles é a incapacidade de cheirar. Além disso, pode causar zumbido nos ouvidos, visão turva e olhos secos. No entanto, estes efeitos secundários são muitas vezes vistos como menores – a menos que ocorram simultaneamente.
2) Alucinações
Drogas: Chantix, Mirapex, Lariam (mefloquina)
Usadas para: assistência em parar de fumar (Champix), tratamento do mal de Parkinson (Mirapex) e prevenção e tratamento da malária (Lariam).
Todos estes medicamentos têm uma coisa em comum: causam alucinações como efeito colateral, embora este efeito no medicamento Champix esteja mais na categoria de distúrbio do sono, com sonhos vívidos que certamente parecem alucinações. O Lariam foi inventado pelo exército americano para o tratamento e prevenção da malária, no entanto pacientes relatam ter visto alucinações terríveis e se engajado em comportamentos psicóticos violentos. Tanto que a Administração de Drogas e Alimentos exige que potenciais doentes sejam examinados contra histórico de psicose e/ou depressão antes da droga poder ser administrada. Quanto ao Mirapex, muitos pacientes relataram ter visto “cobras subindo pelas paredes”, bem como “pessoas em armários”. Julgue você.
3) Desaparecimento das digitais
Droga: Xeloda (capecitabina)
Usada para: tratamento de diversos tipos de câncer.
Um estudo médico descreveu a experiência de pacientes com Xeloda da seguinte forma: “A droga traz efeitos colaterais como a inflamação crônica das palmas e solas dos pés. Conhecida como síndrome mão-pé, pode resultar em descamação da pele, sangramento e desenvolvimento de úlceras ou bolhas. A droga também causa o efeito colateral muito estranho e raro de fazer desaparecer completamente as impressões digitais…”. A boa notícia é que as impressões digitais voltam quando a medicação é interrompida.
4) Visão azul
Droga: Viagra (citrato de sildenafil)
Usada para: o tratamento da disfunção erétil no homem.
O Viagra é a esperança mais idolatrada do homem, mas vem com um preço. Muitos usuários não conseguem distinguir visualmente
as diferenças entre as cores azul e verde. A pílula azul conduz ao que é conhecido como “visão azul”; tal efeito secundário leva o paciente a ver tudo com um tom azul profundo.
5) Mamas com leite em homens
Droga: Propecia
Usada para: reversão da queda de cabelo e calvície masculina.
Muitos homens consideram a calvície um sinal de idade, fraqueza ou até mesmo impotência. Mal sabem eles, porém, que o remédio Propecia pode causar uma aflição esquisita chamada “ginecomastia”. A ginecomastia é uma aflição que leva os homens a desenvolver mamas completamente funcionais (com leite), assim como ter seios fartos. Ser calvo não soa tão ruim agora, não é?
6) Manchas de oléo
Droga: Alli
Usada para: perda ou manutenção de peso.
Tomar remédio para perder peso quase sempre tem um porém. Os efeitos colaterais de Alli vão desde movimentos intestinais incontroláveis e fezes moles até “manchas de óleo”. Naturalmente, esta “mancha oleosa” é acompanhada de flatulência. O site da Alli descreve as “manchas oleosas” como: “você pode reconhecê-la como algo que se parece com o óleo em cima de uma pizza”. Bela imagem. O site afirma que este efeito colateral é um problema “menor”. No entanto, este problema pode ser resolvido através da limitação ou total abstenção de ingestão de gordura. O que levanta a questão: por que tomar Alli? Melhor simplesmente remover toda a gordura da sua dieta.
7) Ereção duradoura e pensamentos suicidas
Droga: Zoloft
Usada para: tratamento da depressão, assim como de outros transtornos de humor.
O Viagra afirma a possibilidade de uma ereção durar várias horas. Zoloft garante. A medicação pode não apenas produzir ereção duradoura, de 3 ou mais horas, como pode causar o que é conhecido como “falência ejaculatória”, o que significa que um homem com esse efeito colateral não poderia ter um orgasmo (ou um que valha, pelo menos). Um pouco contraditório. Como a maioria dos outros anti-depressivos, também pode causar pensamentos suicidas e tendências (especialmente em pessoas com idade inferior a 18). De que forma esse remédio combate a depressão então?
8 ) Queimaduras e rompimento de tendão
Droga: Levaquin
Usada para: tratamento de infecções bacterianas.
Algumas coisas chegam a ser inacreditáveis. O remédio Levaquin, por exemplo, tem um efeito colateral conhecido como “fototoxicidade”, uma desordem que resulta em queimaduras quase imediatas, que podem ser tão extremas quanto de terceiro grau. Sua ingestão pode até mesmo resultar em tendões rompidos. Ironicamente, esses efeitos colaterais bizarros podem necessitar de tratamento com a própria medicação que lhes causou, em primeiro lugar.
9)De sangramentos a psicose
Droga: Accutane
Usada para: tratamento da acne.
Tomar remédio para as espinhas é certamente uma esperança para todos os adolescentes. Não pode piorar as coisas, certo? Errado. Alguns dos efeitos colaterais do Accutane incluem sangramento retal, hirsutismo (excesso de pêlos em rápido crescimento), psicose, crises de choro (e depressão), hepatite, herpes (possivelmente), e fraturas ósseas. Ensino médio sempre pode piorar. Felizmente, estes efeitos colaterais são raros, e nunca foram relatados todos ao mesmo tempo. No entanto, Accutane envergonha o hall de remédios do mundo, com seu grande número de sintomas aleatórios. É para curar ou para deixar doente?
10) Incapacidade de controlar impulsos sexuais e de jogo
Droga: Requip (ropinirole)
Usada para: tratamento da síndrome das pernas inquietas (SPI).
A síndrome é muitas vezes considerada irritante e embaraçosa. Chutar a si mesmo ou outras pessoas enquanto dorme, problemas de circulação e sono ruim são alguns sintomas. No entanto, Requip pode ajudar. Por conseguinte, pode causar impulsos sexuais ou de jogos de azar incomuns. Estar frequentemente excitado e assumir riscos é uma coisa, mas fazê-lo contra a sua vontade é outra. Quando se toma Requp, há uma chance de se ficar incapaz de controlar esses impulsos. Você imagina o inferno que deve ser viver em Las Vegas e ter SPI?

Cientistas encontram rio subterrâneo embaixo do Amazonas.

Cientistas descobriram um rio subterrâneo sob o Amazonas, fluindo quilômetros abaixo da superfície. Eles detectaram o rio depois de analisarem dados de 241 poços que a petrolífera Petrobras perfurou na região amazônica na década de 1970 e 1980.
O rio foi nomeado (embora não oficialmente) Hamza por cientistas do Observatório Nacional brasileiro, em homenagem a seu colega, o geofísico Valiya Hamza.
Assinaturas térmicas das águas subterrâneas sugerem que Hamza flui do oeste para o leste, assim como o próprio rio Amazonas, com exceção de estar em uma profundidade de cerca de 4.000 metros abaixo da superfície da Terra.
Simulações de computador indicam que a uma profundidade de cerca de 600 metros, o rio flui verticalmente.
Muito menos água flui no Hamza do que no Amazonas; cerca de 3.900 metros cúbicos por segundo no Hamza, contra cerca de 133.000 metros cúbicos por segundo no Amazonas.
A água também se move mais lentamente pelo Hamza, com velocidades de cerca de 10 a 100 metros por ano, ao contrário das velocidades rápidas do Amazonas de cerca de 6 a 120 metros por hora.
Ainda assim, o Hamza é quase tão longo (6.000 quilômetros) quanto o Amazonas (6.100 quilômetros). O Hamza também é muito mais amplo, com cerca de 200 a 400 quilômetros de largura, em comparação com a largura do Amazonas, de cerca de 1 a 100 quilômetros.
O Hamza pode não ser o único rio subterrâneo. “É possível que sistemas de rio subterrâneo de tipo semelhante existam em outras partes da Terra”, disse Valiya Hamza.
“Em conjunto, os resultados revelam que há três tipos de sistemas de rios na região amazônica”, explica Hamza. Além dos bem conhecidos rio Amazonas e seus afluentes, há “rios atmosféricos”, onde grandes quantidades de vapor de água fluem através do ar local e, agora, este sistema de rio subterrâneo.
Conhecer os três tipos ajuda os cientistas a entender melhor a quantidade total de água disponível na região amazônica, que é um fator crítico para investigar a vida lá.

Homem já cozinhava há 1,9 milhões de anos.

Não são apenas os seres humanos modernos que descobriram as vantagens dos alimentos processados. Nossos antigos ancestrais hominídeos podem ter entrado na cozinha há 1,9 milhões de anos.
A descoberta pode explicar os pequenos dentes humanos modernos. Existe uma mudança drástica entre o tamanho dos dentes do Homo erectus, o que significa que a espécie já conhecia os benefícios do cozimento do alimento.
A partir do momento em que os hominídeos cozinharam os alimentos, eles tinham muito mais tempo livre ao longo do dia, pois não tinham que comer tanto para obter as suas necessidades diárias de nutrientes.
Os alimentos processados são muito mais fáceis de mastigar e digerir, já que a mastigação rompe o alimento e permite mais área de superfície disponível no intestino para absorver nutrientes. O resultado significa mais calorias por porção disponível e menos tempo necessário para o intestino realizar a digestão.
O tempo e as calorias extras provavelmente tiveram um grande impacto sobre a evolução dos humanos modernos, e até mesmo na evolução da linguagem e da vida social – você não pode comer de boca cheia, por exemplo, e o processamento de alimentos pode ser uma atividade social.
O cozimento e processamento de alimentos pelo Homo erectus teriam incluído práticas com fogo e o esmagamento com pedras. A dieta teria incluído legumes, tubérculos e vários tipos de carne.
O único problema em relação à hipótese é que os pesquisadores ainda não encontraram evidências de fogo ou de utensílios de cozimento tão antigos. A mais antiga evidência do uso de fogo por hominídeos é de cerca de um milhão de anos atrás.

Os 10 monumentos religiosos antigos mais intrigantes.

Mesmo quem não é religioso há de concordar que a crença em uma força superior, um Deus ou deuses, tem desempenhado um papel central na história da humanidade desde seu início até agora. Por isso, não é de se surpreender que algumas das estruturas mais monumentais de todos os tempos tenham tido funções religiosas.
Hoje em dia, tudo o que resta de muitas dessas construções são apenas ruínas. Outras edificações – como por exemplo o imponente Pantheon em Roma, Itália – foram construídas para deuses em quem a sociedade atual não mais acredita. Em todo o caso, confira a lista dos 10 maiores monumentos religiosos que ainda podem ser visitados:
1 – O Complexo do Tempo de Karnak (Egito)

Ok, todos nós sabemos que o apogeu do Egito Antigo ocorreu um bom tempo atrás, mas o início da construção desse complexo impressiona: século 14 a.C. – ou seja, há mais de 3 mil anos. O faraó Ramsés II foi quem ordenou a edificação dos templos de Karnak, que agora reúnem milhões de turistas na região da cidade de Luxor, ao lado do Rio Nilo. Considerado um dos maiores monumentos religiosos do mundo atual, o Templo de Karnak é composto por vários santuários esculpidos em rochas. O grande templo de Amon-Rá é a maior atração do complexo.
E se, a julgar pela fotografia, você achou o local um tanto familiar mesmo sem ter nunca chegado perto do Egito, há uma explicação. O Complexo do Templio de Karnak é um dos lugares mais procurados por diretores de cinema de Hollywood para rodar filmes sobre o assunto. O último da vez foi “Transformers: A Vingança dos Derrotados”.
2 – Pedras de Callanish (Reino Unido)

As pedras de Callanish, localizadas na ilha de Lewis, a 468 quilômetros ao norte de Glasgow, Escócia, datam de cerca de 2.900 anos a.C. – ou seja, são ainda mais antigas que nosso número 1 na lista. O local foi construído aproximadamente na mesma época que outro lugar semelhante (e com certeza mais conhecido): Stonehenge. A grande diferença entre os dois está exatamente na fama. Enquanto Stonehenge é mundialmente famoso – e sempre lotado de turistas -, as pedras de Callanish ainda preservam a tranquilidade e a atmosfera do campo desabitado, como era no princípio.
Reza a lenda que as pedras são na verdade gigantes de origem celta que habitavam a região. Quando São Kieran chegou lá e os nativos se recusaram a ser convertidos ao cristianismo, o santo os transformou todos em pedra.
3 – Zigurate de Ur (Iraque)

Primeiro de tudo, “zigurate” é uma torre gigantesca, semelhante à de Babel, descrita pela Bíblia. Acredita-se que a de Ur, localizada no atual país Iraque, seja parecida com as descritas na mais antiga história escrita que possuímos hoje em dia: a Epopeia de Gilgamesh. Lá, o rei de Uruk, chamado justamente Gilgamesh, se orgulha dos templos poderosos por ele construídos. A epopeia data pelo menos do segundo milênio antes de Cristo.
O Zigurate de Ur, o primeiro construído na Idade do Bronze e reconstruído várias vezes desde então, é uma grande pirâmide achatada edificada para homenagear o deus Nanna. A estrutura visível hoje foi fortemente reparada por Saddam Hussein, embora possam ser notados pequenos danos sofridos ainda na primeira guerra do Golfo. Mesmo que o local ainda atraia poucos turistas, o zigurate certamente é uma das maiores maravilhas do mundo antigo ainda visível.
4 – As Pirâmides de Teotihuacan (México)

Muito mistério envolve a cidade de Teotihuacan (que já foi uma das grandes maiores do mundo na sua época, cerca de 450 a.C.) e as pirâmides que lá se localizam. Não há um consenso sequer quanto ao povo que construiu e ocupou a região. O que se sabe é que a cidade e principalmente a região das pirâmides era muito importante e movimentada.
Duas grandes pirâmides, a do Sol e a da Lua, dominavam a cidade. Imagina-se que do alto dessas edificações eram organizados sacrifícios tanto humanos quanto animais. A grande “Avenida dos Mortos”, ainda hoje visível a quem deseja visitar o lugar, ligava as duas pirâmides, e depois seguia em direção ao templo de Quetzalcoatl. Indícios encontrados por estudiosos sugerem que a rua era utilizada em grandes festas religiosas, muitas delas relacionadas à morte – daí o nome pela qual ficou conhecida.
5 – Delfos (Grécia)

A cidade de Delfos teve um papel simbólico muito importante no mundo ocidental. Apesar de atualmente parecer menos monumental que os outros números da lista, o local outrora foi o centro do culto a Apolo (deus da luz, da música, entre outros) e respeitado por todas as cidades-estados gregas como um lugar sagrado. O complexo do templo, que incluía santuários e até estádios, agora se encontra em ruínas nas encostas do Monte Parnaso, mas continua sendo um ponto de encontro importante.
No passado, nenhuma questão importante do Estado poderia ser resolvida sem antes ser consultada a opinião do conselho do Oráculos de Delfos. Na hora de tomar grandes decisões, uma sacerdotisa conhecida como pítia, ou pitonisa, sentava-se acima de uma fenda na rocha sob o templo e inalava o que acreditavam ser “vapores divinos” (que na realidade eram apenas gases vulcânicos). A pítia então entrava como que em estado de transe provocado pelos gases e dizia palavras aleatórias e sem sentido – o “discurso do Apolo”. Os sacerdotes em seguida deviam interpretar os dizeres incompreensíveis aos demais. Hoje em dia, infelizmente não são emitidos mais gases sob o templo.
6 – Borobudur (Indonésia)

Esse monumento está em perigo. A estrutura budista datada do oitavo século (agora sim, depois de Cristo), que estava perdida na selva até meados do século 19, está numa área de risco de vulcões. A erupção mais recente, em 2010, cobriu o local com uma fina camada de cinzas, mas ninguém pode prever a intensidade do próximo acontecimento.
Enquanto continua firme e forte, Borobudur é composta de 56 mil metros cúbicos de pedra, arranjadas em seis plataformas quadradas. Existem 500 estátuas de Buda para oração. Os seis níveis formados por essas plataformas criam um caminho que deve ser seguido para se chegar ao topo. Mas a tarefa não é nada fácil: é preciso percorrer uma distância de mais de três quilômetros. No entanto, o caminho ainda oferece uma distração. Imagens sobre a lei do Karma e sobre a história da vida de Buda acompanham os aventureiros.
7 – As Cavernas de Ajanta (Índia)

Outra maravilha que ficou esquecida durante séculos. Contruída entre 200 a.C. e 600 d.C., as caverna foram redescobertas apenas em 1819 por um oficial britânico, John Smith, enquanto caçava tigres. Você ainda pode ver seu nome e a data da descoberta escritos a lápis nas paredes do local.
Foram escavadas 29 cavernas, algumas delas ricamente decoradas com belas esculturas e pinturas, consideradas obras-primas da Índia Antiga. Como parecia ser comum na época, a maior parte destes frescos contam a história da vida de Buda, enquanto outros oferecem uma visão clara sobre a vida dos povos antigos que habitavam a região na época em que as cavernas foram esculpidas.
8 – O Pantheon (Roma, Itália)

Localizado bem no centro da cidade, o Pantheon (que significa “todos os deuses”) é um dos mais bem preservados edifícios romanos. Originalmente construído com o intuito de prestar homenagens aos diversos deuses da Era Romana, o Pantheon foi convertido à Igreja Cristã no século 7. A estrutura atual é praticamente a mesma projetada pelo imperador Adriano no remoto ano de 126 a.C.
A fachada do edifício é um pórtico romano clássico, apoiado por colunas. A diferença do Pantheon é o seu interior. Além do seu formato arredondado, ele possui um buraco circular – o óculo – no meio de sua maior cúpula. A inovação foi planejada e posta em prática pelos próprios romanos antigos. O óculo foi pensado para ser a única fonte de luz, numa alegoria elegante a Deus. Em nenhum momento a luz toca o chão no interior da construção. A mensagem é que tudo o que nós podemos conhecer de Deus se dá por meios indiretos.
9 – O Hipogeu (Malta)

O Hipogeu, um monumento funerário subterrâneo característico do período pré-cristão, começou a ser construído no remotíssimo ano de 3500 a.C., aproximadamente. Trata-se do único exemplo de um templo pré-histórico a ser construído no subsolo. O espaço tem sido utilizado de diversas formas pelos diferentes povos que o ocuparam durante a sua história.
Atualmente, o Hipogeu é uma mistura de cavernas naturais e escavações. As paredes são suavemente esculpidas e têm reflexos de estruturas encontradas em outros lugares acima do solo em Malta. Uma curiosa câmara dentro do complexo possui um nicho arredondado esculpido na parede, permitindo que qualquer coisa falada dentro dela ecoe por todo o Hipogeu. Se você ficou com vontade de conhecer o local, precisa de paciência e uma pitada de sorte. Devido à preservação das pinturas no teto e da estrutura muito antiga em si, apenas 80 pessoas são admitidas por dia.
10 – Göbekli Tepe (Turquia)

Se você achou o nosso número 9 antigo, o Göbekli Tepe (cuja tradução do turco para o português seria algo estranho como “montanha com umbigo”) é pré-histórico. Trata-se da mais antiga estrutura artificial já descoberta. O sítio arqueológico é composto por vinte estruturas circulares espalhadas por uma colina. O que resta hoje são pilares de pedra calcária decorados com desenhos abstratos de animais. Até agora, já foram encontradas representações de cobras, escorpiões, pássaros, javalis, raposas e leões.
Devido à remota idade do local – décimo milênio antes de Cristo! -, não foi ainda possível precisar se os monumentos em questão têm alguma natureza religiosa, apesar das evidências indicarem que sim. Caso se confirme que este foi um templo, então não há dúvidas de que Göbekli Tepe foi um dos primeiros locais dedicados à religião já feito pelos humanos.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Problemas sexuais masculinos vão muito além de disfunção erétil.

Segundo uma nova pesquisa, uma grande porcentagem de homens com disfunção erétil (DE) também sofre de outros problemas sexuais que não podem ser tratados com drogas.
No Brasil, 45,1% dos homens têm disfunção erétil (mínima, moderada ou completa), problema de alcançar ou manter uma ereção.
No novo estudo, os pesquisadores analisaram questionários de mais de 12.000 homens com ligeira a moderada disfunção erétil, envolvidos em ensaios clínicos para um medicamento de ereção.
Os resultados mostraram que 65% dos homens com disfunção erétil são também incapazes de ter um orgasmo, e 58% têm problemas com ejaculação.
Homens com DE grave eram mais propensos a ter problemas mais graves de ejaculação e orgasmo. No entanto, tais problemas também ocorreram em homens com disfunção erétil muito suave. Disfunção no orgasmo foi referida por 26% deste grupo, e disfunção da ejaculação por 18%.
O problema mais comum é a ejaculação precoce, mas outros problemas incluem ejaculação retardada, incapacidade de ejacular e ejaculação dolorosa. Disfunção do orgasmo é definida como ausência de orgasmo.
“Enquanto os medicamentos podem ajudar alguns homens a manter uma ereção, nossa pesquisa sugere que há outros problemas sexuais comuns que permanecem em grande parte sem solução”, disse o urologista Dario Paduch.
“Devemos expandir a definição de qualidade de vida quando se trata de desempenho sexual. Nas últimas décadas, temos nos concentrado em rigidez peniana, com ereção como sinônimo de função sexual normal. No entanto, muitos pacientes dizem que os problemas com ejaculação – como força ou volume diminuídos ou diminuição da sensação de orgasmo – são tão críticos quanto”, argumenta.
Problemas de disfunção erétil são bem conhecidos e tratados, porém, os homens provavelmente não relatam os outros problemas sexuais que têm, de modo que a porcentagem real de homens que sofrem com esses outros fatores pode ser maior. Estima-se que, dos homens com mais de 50 anos na população em geral, 30 a 40% experimentem problemas em relação ao orgasmo e ejaculação.
Mesmo que os homens conversem com os médicos sobre esses outros problemas sexuais, há muito pouco que eles podem fazer para ajudá-los.
Existem drogas para DE muito conhecidas, mas nada para as questões ejaculatórias. Condições como orgasmo e ejaculação são fisiologicamente complicadas de tratar. O Viagra, por exemplo, a primeira droga conhecida para DE, foi descoberta por acidente (foi feita originalmente para tratar pressão arterial elevada).
O próximo passo da pesquisa nesse campo é testar se terapia de reposição de testosterona poderia ajudar os homens que têm problemas sexuais além da disfunção erétil.

Sexo entre humanos modernos e Neandertais pode ter melhorado nosso sistema imunológico.

O sexo pode ter ajudado a nossa espécie contra várias doenças. Segundo uma nova pesquisa, relações sexuais entre os humanos antigos e seus parentes foram fundamentais para o nosso sistema imunológico moderno.
Os pesquisadores afirmam que o acasalamento com Neandertais e outro grupo antigo chamado Denisovans introduziu genes que nos ajudam a lidar com vírus até hoje.
Estudos anteriores já haviam indicado que o cruzamento pré-histórico compõe até 4% do genoma humano moderno. O novo trabalho identifica trechos de DNA derivados de nossos parentes distantes.
No sistema imunológico humano, a família HLA (antígeno leucocitário humano) de genes desempenha um papel importante na defesa contra invasores estrangeiros, como vírus. Segundo os cientistas, as origens de alguns genes HLA são prova de que nossos parentes antigos cruzaram com Neandertais e Denisovans por um período.
Pelo menos uma variedade do gene ocorre frequentemente em populações atuais da Ásia Ocidental, mas é rara em africanos. Os pesquisadores dizem que é porque depois que os antigos humanos deixaram a África, cerca de 65.000 anos atrás, eles começaram a cruzar com espécies mais primitivas na Europa, enquanto os que ficaram na África não.
Quando a equipe de cientistas examinou uma variante do HLA, chamada HLA-B * 73, encontrada em seres humanos modernos, descobriram evidências de que veio do cruzamento com Denisovans.
Enquanto restos de Neandertais foram encontrados em muitos locais por toda a Europa e Ásia, Denisovans são conhecidos em apenas alguns locais da Rússia, apesar de evidências genéticas sugerirem que eles iam mais longe.
Um cenário semelhante foi encontrado com os tipos de gene HLA no genoma Neandertal. Os pesquisadores descobriram frequências na Ásia e na Europa muito maiores do que as estimativas do genoma inteiro de DNA arcaico em seres humanos modernos, que é 1 a 6%.
Os cientistas estimam que os europeus devem mais do que metade de suas variantes de uma classe de gene HLA ao cruzamento com Neandertais e Denisovans. Asiáticos devem até 80%, e Papua Nova Guiné até 95%.
Porém, alguns cientistas, embora concordem que os humanos e outros antigos cruzaram, são mais céticos sobre a evidência dos impactos sobre o nosso sistema imunológico.
O argumento é de que é difícil alinhar genes antigos à parte do genoma. Além disso, não se sabe ao certo o valor desses genes, embora se saiba de que estão relacionados ao ambiente da doença de alguma forma.
Os genes que recebemos podem estar nos ajudando a permanecer um passo à frente dos vírus hoje, mas os Neandertais não se saíram tão bem de seus encontros com os ancestrais dos humanos modernos, desaparecendo completamente cerca de 30.000 anos atrás.

Não confie cegamente no seu índice de colesterol.

Pode já ter acontecido com você. Em uma visita ao médico, para aquele check-up anual, você recebe o resultado do exame de colesterol e não consegue entender direito o que aqueles números querem dizer. Para simplificar, o que geralmente se aprende é o seguinte: colesterol baixo significa alívio, colesterol alto representa preocupação, e risco de ataque cardíaco. Médicos americanos afirmam, no entanto, que essa relação não é tão direta.
Primeira revelação: o nível de colesterol de quem tem problemas cardíacos é quase igual ao de pessoas saudáveis, não há diferença notável. Para se ter uma ideia, o nível médio de colesterol LDL (o chamado “colesterol ruim”) de quem está no hospital, com problemas no coração, é de 105, o que se considera “quase ótimo”. Metade dos pacientes americanos, em 2009, tinha LDL abaixo de 100, cuja classificação é “de baixo risco”.
É também em apenas metade dos pacientes com ataque cardíaco que se verificou “colesterol alto” (acima de 240), e 20% deles tinham essa taxa abaixo de 200, o que os coloca na taxa “segura” quanto a problemas no coração. O colesterol analisado isoladamente, portanto, não representa um bom diagnóstico para nada.
Isso se explica, segundo os médicos, porque os exames medem o colesterol a partir do sangue. Essa medida desconsidera, por exemplo, o LDL que se acumula em placas na parede dos seus vasos sanguíneos, e é justamente isso que entope artérias e pode causar infartos.
Este engano causa dois problemas. Uma pessoa pode ter a parede limpa de LDL, mas uma taxa elevada de colesterol. Não é motivo para preocupação, mas ela provavelmente vai gastar um bom tempo em consultórios até se convencer disso. O inverso é ainda pior. O paciente recebe a taxa de colesterol no sangue, que está normal, mas ignora que suas artérias estão se obstruindo com muros de LDL, e o ataque cardíaco pode ser fulminante.
Os dois coleterois, “LDL” (o ruim) e o “HDL” (bom) coexistem no corpo. A “virtude” do HDL é justamente a capacidade de retirar as placar de LDL das paredes da artéria e limpar as vias sanguíneas. Quando a quantidade de LDL ultrapassa capacidade de limpeza do HDL, a artéria começa a se obstruir.
A genética desempenha importante papel nesse quesito: há pessoas com mais ou menos tendência de acumular LDL. Pressão Sanguínea, obesidade, cigarros e doenças inflamatórias também jogam a favor do colesterol ruim.
Os ataques cardíacos, apesar disso, não são causados pelo estreitamento gradual e contínuo de uma artéria. O que acontece, em determinado ponto, é a ruptura de uma placa, como uma bolha, em uma artéria que está com menos de 50% de “entupimento”. Isso é uma ocorrência imprevisível, e é justamente por isso que você não deve confiar plenamente quando seu índice de colesterol é dado como bom. Apenas uma análise de vários outros indicadores de saúde pode dizer se sua artéria está ou não em bom estado.

Como seria ter o olfato de um cão.

O cão, supostamente, tem um olfato muito melhor que o nosso. Sendo assim, com um sentido de cheiro extremamente sensível, como um cão suporta enterrar seu focinho em uma lata de lixo?
Segundo a pesquisadora Alexandra Horowitz, o cão não tem simplesmente uma versão “aumentada” do nosso olfato, e sim melhorada. Para eles, não é que o cheiro fica mais forte. “Os cheiros têm diferentes camadas, o que provavelmente dá aos cães uma gama muito maior de tipos de informação”, explica.
Ela compara esse sentido com a forma como podemos desfrutar de uma pintura: de longe, a vemos de um jeito, mas a apreciamos de uma maneira diferente quando podemos ver de perto as pinceladas, por exemplo.
Isso faz com que a experiência do cão seja fundamentalmente diferente da nossa. Quando saímos para uma caminhada, por exemplo, tiramos praticamente todas as nossas informações da visão. Mas os olhos do cão servem apenas de apoio.
Isto foi demonstrado em um experimento, quando cães da polícia tinham que seguir uma trilha de cheiro que parecia correr na direção oposta a um conjunto de pegadas no chão. Eles invariavelmente seguiram seus narizes, e ignoraram os sinais visuais contraditórios.
Imaginar o mundo perfumado na pele de um cão é olhar em volta e imaginar que tudo que você vê tem um perfume próprio. E não apenas cada objeto; partes diferentes de um mesmo objeto podem conter diferentes tipos de informação.
Por exemplo, Horowitz cita uma rosa: cada pétala pode ter um perfume diferente, dizendo ao cão que já foi visitada por insetos diferentes, que deixaram traços reveladores de pólen de outras flores. Além de sentir o perfume individual dos seres humanos que já tocaram a flor, o cão poderia até mesmo adivinhar por quais coisas eles passaram.
Com isso, o cheiro pode oferecer ao um cão uma forma de entender a passagem do tempo. Horowitz sugere que um cão pode, talvez, perceber o passado pelo cheiro de um cão que urinou há tempo suficiente para o perfume ter mudado de caráter e se tornado mais fraco.
Um estudo recente mostrou que os cães podem até mesmo ser capazes de detectar as diferenças sutis no odor de um passo para o outro conforme seguem uma trilha de cheiro humano. Sendo assim, o cão poderia imaginar o futuro ao sentir o cheiro de cães, seres humanos ou outros objetos vindo em sua direção numa brisa.
Infelizmente, não há nenhuma maneira para um mero ser humano entrar neste mundo altamente detalhado do olfato canino.
Quando nós estamos cheirando, ficamos esporadicamente “cegos” para as essências, conforme inspiramos e expiramos através dos mesmos furos. Um estudo de 2009 da dinâmica de fluidos do cão mostrou que seu sistema é muito mais complexo.
Cada narina é menor do que a distância entre as duas, o que significa que eles inalam o ar a partir de duas regiões distintas do espaço, o que permite que o cão decifre a direção de um perfume.
O movimento de cheirar também canaliza o ar velho para fora através dos lados das narinas, uma ação que puxa ar novo para dentro do nariz. Uma vez dentro do nariz, o ar gira em torno de até 300 milhões de receptores olfativos, comparado com nossos míseros 6 milhões.
Mesmo se os humanos pudessem recolher toda essa informação, nosso cérebro não saberia o que fazer com ela: o córtex olfativo do cão, que processa as informações de cheiro, ocupa 12,5% da massa total de seu cérebro, enquanto o nosso é responsável por menos de 1% .
Ok, não saberemos como é cheirar como um cão. Mas podemos imaginar… seria maravilhoso, não?

Amebas devoradoras de cérebro matam 95% de suas vítimas humanas.

Amebas raras que atacam o cérebro estão preocupando diversos norte-americanos e autoridades de saúde depois de terem sido responsáveis por três mortes nos Estados Unidos. Nesta época do ano, verão nos EUA, há um ligeiro aumento dos casos. As amebas florescem no calor e prosperam em águas mornas, justamente onde as pessoas nadam.
Cerca de dois ou três casos de mortes por infecção são registrados todos os anos nos EUA – o maior índice foi em 1980, com oito óbitos. Na maioria das vezes, a ameba ataca crianças e adolescentes. A idade média das vítimas é de 12 anos, possivelmente porque as crianças são mais propensas a brincar e nadar na água.
A infecção da ameba é extremamente rara. Em dez anos, 32 casos foram registrados, um índice muito baixo em comparação com as 36 mil mortes por afogamento entre 1996 e 2005.
Entretanto, a infecção assusta por ser altamente letal – o índice de mortes por pessoa infectada é de mais de 95%. Depois de infectada, a morte da pessoa é uma consequência difícil de evitar.
As amebas entram no corpo das pessoas através do nariz, após mergulhos em água doce quente, como em lagoas, lagos e rios. Apesar de milhões de pessoas nadarem nas mesmas águas, apenas uma pequena fração de pessoas é contaminada pela ameba. O motivo disso ainda não é claro, mas os cientistas especulam que a falta de certos anticorpos pode ser o motivo pelo qual algumas crianças são infectadas, enquanto outros que nadam no mesmo local não.
É importante ressaltar que a ameba não é um parasita e nem busca hospedeiros humanos – o ser humano é um ponto final acidental. Quando a ameba se aloja no nariz de uma pessoa, ela começa a procurar por alimento. Ela acaba no cérebro e começa a comer os neurônios da vítima, causando uma grande quantidade de traumas e danos.
Os sintomas iniciais incluem dor de cabeça, febre, náuseas e vômitos. Mais tarde, os sintomas evoluem para confusão mental, falta de atenção às pessoas e aos ambientes, perda de equilíbrio, convulsões e alucinações.
A ameba se multiplica e o corpo monta uma defesa contra a infecção. Isto, combinado com o rápido aumento das amebas, faz com que o cérebro inche criando uma pressão imensa – até que em algum ponto pára de funcionar. A morte geralmente acontece entre três e sete dias após o início dos sintomas.
Nos hospitais, a infecção muitas vezes é confundida com a meningite bacteriana. Mas mesmo quando o diagnóstico correto é feito, a infecção é quase impossível de tratar. O tratamento primário é feito a partir da anfotericina B, um medicamento antifúngico injetado nas veias e no cérebro.
Até agora, apenas uma pessoa é conhecida por ter sobrevivido a esse tipo de infecção, em 1978. A incidência desta doença é realmente muito pequena, mas trágica.

Quer evitar enxaquecas? Beba mais água.

Para quem sofre de enxaqueca, o verão pode ser um momento perigoso do ano: o calor opressivo e os picos de temperatura podem precipitar ataques em pessoas propensas a dores de cabeça crônicas.
Um grande estudo da revista científica Neurology mostrou que o risco de enxaquecas aumenta quase 8% para cada aumento de 9 graus na temperatura.
Se você é um dos que sofrem com esse tormento, se ligue na dica: beba mais água. Um passo simples que pode reduzir seu risco de ter enxaquecas, especialmente em climas quentes, é permanecer adequadamente hidratado.
Segundo os pesquisadores, a desidratação faz com que o volume de sangue caia, resultando em menor fluxo sanguíneo e de oxigênio ao cérebro e aos vasos sanguíneos dilatados.
Alguns especialistas suspeitam que a perda de eletrólitos faz com que os nervos no cérebro produzam sinais de dor.
Qualquer pessoa que tenha acordado desidratado depois de uma noite de bebedeira conhece este sentimento – na forma de ressaca. Mas as pessoas que sofrem de enxaqueca podem ser mais sensíveis aos efeitos da desidratação.
Em outro estudo, também publicado na Neurology, os cientistas recrutaram pacientes com enxaqueca e os dividiram em dois grupos.
As pessoas do primeiro grupo receberam um placebo para tomar como medicação regularmente. Os outros foram orientados a beber 1,5 litros de água, ou cerca de 6 copos, além de sua ingestão diária habitual.
No final de duas semanas, os pesquisadores descobriram que aqueles no grupo que bebeu água tinham aumentado sua ingestão de fluidos por apenas 4 copos por dia. Mas, em média, eles experimentaram 21 horas a menos de dor durante o período de estudo do que aqueles no grupo do placebo, e uma diminuição na intensidade de suas dores de cabeça.
Para uma pessoa se manter adequadamente hidratada, profissionais de saúde recomendam que homens bebam cerca de 13 copos de líquido por dia – água, suco e outras fontes – e que as mulheres bebam cerca de 9 copos por dia.

5 formas de melhorar o funcionamento do seu corpo com alimentos.

Quando uma pessoa sente que algo no corpo não está funcionando bem por vários dias seguidos, a tendência é procurar logo remédios ou um médico. Há casos, no entanto, em que isso pode ser resolvido com simples mudanças na alimentação. O que você come pode influenciar diretamente nos mecanismos do seu corpo, em vários aspectos. Confira cinco problemas comuns no organismo, e suas respectivas soluções alimentares.
1 – Falta de energia
Quando acordar pela manhã exige um esforço hercúleo e muita vontade, significa que você está com pouca disposição. A saída para isso pode ser o aumento no consumo de ferro. No caso das mulheres, essa situação pode se agravar na menstruação, quando se perdem muitos minerais.
Esse problema pode ser resolvido com mais carne vermelha, peixe e frango no prato. O fígado também é recomendado, exceto em mulheres grávidas, devido à quantidade de vitamina A que pode prejudicar o feto. Se você for vegetariano, pode recorrer à soja, lentilha, espinafre e cereais. Nesse caso, o ferro não é tão facilmente absorvido quanto na carne. A dica, então, é adicionar vitamina C à dieta. Coma carne de soja tomando suco de laranja, e a absorção de ferro será semelhante à de um belo bife.
2 – Estresse
Se você está nervoso, a clássica opção que se recomenda é um suco de maracujá. A solução, no entanto, pode estar em retirar alimentos da dieta ao invés de incluir. O café é famoso por deixar a pessoa desperta e pouco relaxada, mas o excesso de carboidratos refinados também é vilão nesse sentido.
Carboidratos refinados, basicamente, são aqueles encontrados em alimentos industrializados, nos quais há alterações químicas nos nutrientes (geralmente, há falta de nutrientes essenciais). Corte a quantidade de pães, biscoitos e sucrilhos, por exemplo, e isso pode ser uma espécie de “calmante natural”.
O motivo pelo qual os carboidratos aceleram o metabolismo é a insulina, que é secretada intensamente pelo pâncreas quando há muito açúcar no sangue. A ansiedade e dificuldade de concentração são efeitos colaterais dessa aceleração.
3 – Falta de concentração
Se você sente seu cérebro falhar constantemente, tem “brancos” frequentes e esquece coisas importantes, a resposta pode estar em coisas que você anda comendo. Experimente aumentar a quantidade de gorduras ômega 3 e vitamina B12.
Ambos os nutrientes são geralmente elogiados por sua propriedade de auxiliar o cérebro. No caso das gorduras ômega-3, isso acontece porque eles estimulam as sinapses, que são as interações entre um neurônio e outro. A vitamina B12, por sua vez, mantém a concentração. A falta dela causa confusão, tonteiras e cansaço.
Tome nota, portanto, dos alimentos que suprem essas reservas. Para o ômega-3, coma principalmente peixes como cavala, truta, arenque, atum e salmão. Quanto à vitamina B12, escolha alimentos como cereais, fígado, frutos do mar, iogurte, queijo, ovos, presunto, além dos peixes ricos em ômega-3.
4 – Inchaço abdominal
Vegetais como feijão, repolho, couve-flor e brócolis, apesar dos vários benefícios, produzem muitos gases e aumentam a sensação de desconforto abdominal. Bebidas com gás, como refrigerantes, também causam esse efeito.
Para resolver esse problema, a dica é cortar, em parte, o consumo desses alimentos. Mas não os retire completamente da sua dieta, porque eles fornecem alguns nutrientes essenciais que dificilmente se encontram em outros grupos alimentares.
5 – Cãibras
Cãibras, quando ocorrem frequentemente, indicam falta de eletrólitos como potássio e magnésio. O potássio, mais famoso dos elementos que evitam cãibras, trabalha com o sódio para manter a qualidade das contrações musculares.
Geralmente, quando se pensa em fontes de potássio se imagina bananas. E aí vem a surpresa: essa fruta não é o maior reservatório do mineral: laranja e ameixa têm quase o dobro. O magnésio, por sua vez, é achado em nozes, espinafres e outras folhas verdes. Além destes minerais, o cálcio também é boa pedida para combater cãibras.

Pessoas atraentes são também mais egoístas.

Uma nova pesquisa confirmou aquilo que sempre suspeitamos, desde a escola: as pessoas mais belas e atraentes são mais “malvadas” do que as que têm a aparência média normal. Por isso, nada de ficar se remoendo ao lembrar que a menina mais bonita do colégio te deu um fora.
Pesquisadores fizeram um experimento com diversas pessoas. Em uma espécie de jogo, os participantes podiam escolher cooperar com os outros ou os ignorar para obter benefício próprio maior. Eles descobriram que as pessoas com rostos mais simétricos foram mais propensas a pensar nelas mesmas.
De acordo com os pesquisadores, as pessoas com rostos simétricos tendem a ser mais saudáveis e atraentes. Por isso, elas também são mais autossuficientes e têm um incentivo a menos para ajudar os outros.
Basicamente, as pessoas muito bonitas não precisam ser legais, porque podem fazer coisas por elas mesmas através da superioridade genética – ou apenas levar outras pessoas (possivelmente impressionadas com a beleza) a fazer algum trabalho para elas.
Se ser uma pessoa sedutora pode tornar alguém mais cruel e egoísta, também pode facilitar o enriquecimento. De acordo com um estudo, homens que tiveram uma menor tendência a ajudar e cooperar com os outros conseguiram 18% mais dinheiro do que os colegas que não foram contemplados com um belo rosto e corpo. Para as mulheres, a diferença foi modesta, de apenas 5% – mas ainda assim, as atraentes recebiam mais do que as mulheres de aparência comum.
É possível que o fato das pessoas mais atraentes ganharem mais dinheiro tenha a ver com o egoísmo. Por isso, muitas empresas estão instituindo programas para treinar seus funcionários – ser sexy não conta, e sim conseguir trabalhar em grupo de maneira positiva.

O que te faz feliz? Depende da sua idade.

Algumas pessoas se sentem muito felizes com uma ida ao parque de diversões. Outras se sentiriam mais a vontade com um relaxante banho de espuma. Afinal, a concepção de felicidade é muito variável. Um novo estudo sugere um dos fatores que diferencia os conceitos de felicidade pode ter relação com a idade da pessoa.
O estudo indica que há pelo menos dois tipos de felicidade: a associada à paz, e a ligada com a animação. Enquanto a felicidade em pessoas mais jovens é relacionada como a excitação, para os idosos o contentamento é associado apenas a uma existência feliz e tranquila.
Essa diferença é resultado da importância colocada sobre o futuro ou sobre o presente. Os jovens geralmente são mais preocupados com o futuro, e baseiam a felicidade principalmente na empolgação. As pessoas mais velhas, por sua vez, dão mais valor ao presente, e assim o contentamento tende a ser a maior fonte de felicidade para elas.
Uma pesquisa realizada em diversas etapas analisou diferentes grupos de pessoas, sendo elas adolescentes e pessoas na faixa dos 20, 30, 40 e 50 anos. Os participantes indicaram o que sentiam com músicas calmas ou mais agitadas; tiveram que escolher escrever entre o presente ou o futuro; e foram questionados sobre o que iriam fazer se recebessem 150 reais. Os jovens tenderam a dar respostas com base na excitação (por exemplo, comprar um “iPad”).
Os resultados do estudo mostraram uma grande mudança nas concepções de felicidade para as pessoas de diversas idades. Entre os mais jovens, cerca de 60% associam a felicidade com os níveis de excitação, enquanto entre os idosos, 80% associam a felicidade aos níveis de contentamento.
Para as crianças, a excitação é um componente ainda maior de felicidade. Elas se sentem felizes, por exemplo, com uma ida ao zoológico ou a um parque de diversões. Por isso, passar o dia todo sentado não é uma experiência nada prazerosa para elas.

A cor não existe: o que você vê é luz.

Rosas são vermelhas, violetas são azuis… será mesmo? O fato é que as cores que você enxerga podem não ser as mesmas que outra pessoa vê. Isso porque percebemos as cores através do nosso cérebro, e não de nossos olhos.
A cor não existe objetivamente, pelo menos não em qualquer sentido literal. O que existe é a luz – que é detectada até mesmo pelas medusas, que não tem cérebro, o que mostra a simplicidade da sensação.
Obviamente você pode qualificar e identificar as cores, mas elas são inteiramente fabricadas em nossos cérebros. E a luz, por incrível que pareça, pode ser transformada em qualquer cor em nossa mente – como é possível perceber em ilusões de óptica.
A cor é criada com base em nossas experiências passadas. É por isso que vemos as ilusões de óptica. Quando olhamos para uma imagem que é consistente com uma experiência passada da “vida real”, o cérebro se comporta como se os objetos da imagem ilusória fossem reais, da mesma forma.
A cor tem sido o cerne da evolução por milhões de anos. Para entender isso, basta pensar na relação entre os polinizadores e as flores (as flores são coloridas para benefício próprio) ou nos diferentes animais que utilizam as cores como forma de se camuflarem ou de atraírem a atenção – como no caso do pavão.
Pense nas cores das roupas que você está usando. Toda a moda, cosméticos e indústrias de design são baseadas na cor. O que isso significa? Que nossa percepção da cor moldou o que somos. A cor, mesmo não existindo fisicamente, moldou o mundo e a cultura humana.
É por essa relação íntima com a cor que as pessoas se perguntam por séculos: você vê o que eu vejo? A resposta nos diz não apenas como nosso cérebro funciona, mas também quem somos enquanto indivíduos e sociedade.
Em um experimento que testou a relação entre cores e emoções, que envolveu um grupo de 150 pessoas de diferentes idades, quase todos os adultos relacionaram o amarelo à felicidade, a tristeza com o azul e o vermelho com a raiva. As crianças mostraram a mesma tendência, mas as escolhas eram mais misturadas e variáveis.
Por outro lado, crianças e adultos mostraram uma relação semelhante entre a cor e os sons. Os sons mais baixos foram representadas por azul escuro e os mais altos por amarelo brilhante. O experimento indica que as pessoas parecem ter mapas mentais internos entre as cores e outras qualidades perceptivas, como sons e formas.
Em outro estudo, algumas pessoas receberam 49 blocos coloridos para que colocassem sobre uma superfície com 49 espaços. O número de imagens possíveis a serem criadas era de 10 elevado à potência de 62 – um número gigantesco.
Mas as escolhas das pessoas foram extremamente previsíveis, pois a maioria delas agrupou as cores conforme a semelhança. Isso porque temos uma necessidade inerente de criar estruturas que nos são familiares, como cores semelhantes que existem nas imagens da natureza.
Um terceiro experimento investigou os fundamentos da visão de cores. Foi pedida que pessoas avaliassem se haviam diferenças em simples detecções de luz. As mulheres foram mais sensíveis do que os homens, assim como as mulheres que tem um forte senso de controle foram mais sensíveis do que as que se sentiam impotentes – realmente algo notável quando estamos falando apenas de detecção de luz.
Assim, todos nós vemos o mundo de formas diferentes. Na verdade, não temos escolha quanto a isso porque as nossas experiências do mundo são necessariamente diversificadas. Nenhum de nós vê o mundo como ele realmente é: cada um de nós vê de acordo com nossas histórias partilhadas e com as individuais.
Esta compreensão fornece um ótimo argumento para celebrarmos a diversidade, ao invés do medo e do preconceito que são gerados com as cores. Elas são únicas, assim como cada pessoa que as enxerga.

A inteligência humana está relacionada com nossos genes.

O Homo Sapiens Sapiens é um animal racional; nós aprendemos isso muito cedo na escola. Mas por que, afinal, temos a capacidade de pensar? Cientistas britânicos e australianos concluíram um estudo, na última semana, que sugere que a origem do raciocínio é uma contribuição do DNA.
O estudo foi conduzido com mais de 3.500 pessoas. Cada pesquisado passou por exame de mais de 500 mil genes de seu corpo. Com esse mecanismo, os cientistas concluíram que existem, geneticamente, dois tipos de inteligência, e 40% a 50% das diferenças entre elas puderam ser checadas a partir da análise do DNA.
Embora tenham descoberto, com a pesquisa, que há diferenças genéticas que definem tipos de inteligência, eles não sabem dizer ainda onde estão as diferenças dentro do DNA. Cada condição física do corpo humano é determinada por certo número de genes, e a capacidade cognitiva não foge à regra.
E uma questão permanece em aberto: é possível que um grande número de genes seja responsável pela nossa capacidade de pensar, e ainda é preciso localizar tais genes.

Desenvolvimento de savanas está relacionado com a evolução dos hominídeos.

As savanas africanas – e não as florestas – podem ter sido o berço da evolução humana. Esse ecossistema pode ter abrigado nossos antepassados em momentos cruciais da evolução.
A linhagem humana se originou cerca de 2,5 milhões de anos atrás, coincidindo com a expansão das savanas (pradarias com árvores) em toda a África Oriental. Pesquisadores afirmam que essas savanas foram fundamentais para nossa evolução, pois a posição ereta foi possível pela substituição das florestas tropicais pelos espaços abertos das savanas. Assim, as mãos ficaram livres para o uso de ferramentas.
Um novo estudo com isótopos de carbono de solos antigos demonstrou que, aparentemente, a gramínea e as árvores espalhadas da savana prevaleceram pelos últimos 6 mil anos no leste africano, onde alguns dos mais antigos fósseis humanos foram encontrados.
Onde quer que encontremos ancestrais humanos, encontramos evidências de habitats abertos, semelhantes aos cerrados – muito mais semelhantes com savanas do que com florestas.
Ao que tudo indica, até mesmo os nossos ancestrais australopitecos, típicos moradores de florestas, tinham parte da dieta com gramínias e plantas relacionadas com a savana, pelo menos nas épocas de calor.
Antes das descobertas da nova pesquisa, muitos cientistas acreditavam que as savanas tinham surgido depois, cerca de 2 milhões de anos atrás. O estudo sugere que o desenvolvimento do bipedismo, 4 milhões de anos atrás, é extremamente relacionado com as savanas.
Os ancestrais humanos possivelmente preferiram as florestas inicialmente porque elas forneciam comida, abrigo e sombra. O que poderia ter, em seguida, promovido a evolução dos hominídeos – as espécies da linhagem humana que vieram depois dos chimpanzés – foram os diversos novos recursos disponíveis em savanas e em suas proximidades.