sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Professora se irrita com resposta, surta e pega uma faca para tirar satisfação com alunos em escola de MG.

Uma professora de filosofia da escola estadual Mário Elias de Carvalho, localizada em Contagem (MG), precisou ser contida por colegas após apanhar uma faca na cantina da escola e se dirigir à sala de aula com intenção de tirar satisfação com alunos de classe do 1º ano do ensino médio.
Segundo a vice-diretora Fernanda Figueiredo, a professora, de 25 anos, teria se irritado e tido uma crise nervosa, nesta quinta-feira (6), depois de propor aos estudantes que fizessem uma redação com o tema “o que vocês querem ser daqui a 5 anos”, e ter recebido como resposta: “quero ser marginal”, “quero ter ficha corrida”, “quero tirar sangue”, de alguns dos alunos.
A mulher foi contida pela vice-diretora e mais uma servidora da unidade de ensino, na porta da sala, mas segundo a dirigente, a educadora teve tempo de mostrar a faca para os alunos. O local abriga aproximadamente mil estudantes.
“Entendo que eles fizeram uma brincadeira de mau gosto. Mas a professora também escondeu de nós que estava sob tratamento psiquiátrico”, revelou a dirigente.
A polícia foi acionada e fez um boletim de ocorrência. Familiares da professora foram chamados ao local e, segundo a vice-diretora, a professora foi encaminhada a um hospital de Belo Horizonte.
 A Secretaria de Estado de Educação confirmou que a educadora havia omitido da direção da escola que estava sob cuidados médicos. Ainda de acordo com o órgão, ela deverá ser afastada temporariamente das funções após alta da internação hospitalar, caso fique comprovada a necessidade de acompanhamento médico.
A secretaria informou que a superintendência de ensino responsável pela escola e a direção da instituição de educação vão analisar o caso da educadora, que ministra aulas no local há 5 anos. A professora vai ser submetida a uma perícia médica que vai avaliar a sua saúde mental. Após a divulgação do laudo, haverá uma decisão sobre o afastamento dela.


A cada três dias, professor sofre algum tipo de violência nas escolas de MG.

Levantamento divulgado pelo Sinpro (Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais) revela que a cada três dias um caso de violência é registrado contra docentes em escolas públicas ou privadas do Estado.
De acordo com Gilson Reis, presidente da entidade, os dados foram captados entre fevereiro, quando um serviço de disque-denúncia foi criado, e setembro desde ano.
Ainda conforme o dirigente, as denúncias mais comuns são as que versam sobre intimidações sofridas nas unidades de ensino, seguidas por agressão verbal e física.
O serviço foi implantando depois da morte do professor universitário Kassio Vinicius Castro Gomes, 39, ocorrida em dezembro do ano passado no Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, situado na capital mineira.
Na ocasião, a vítima foi esfaqueada em um dos corredores da instituição pelo estudante Amilton Loyola Caires, 23, que alegara sofrer "perseguição" do educador. Em julho deste ano, a Justiça determinou que ele deveria ser internado em estabelecimento psiquiátrico adequado ou hospital após ter sido comprovada, por laudo médico, quadro de esquizofrenia. O magistrado autor da sentença havia decidido que o estudante era inimputável, ou seja, não poderia ser responsabilizado pelo crime.
“O número de denúncias vindas de escolas particulares é muito próximo dos números das escolas públicas. Isso dá margem a uma reflexão: muitas pessoas imaginavam que a violência está somente nas escolas públicas”, explicou. Segundo ele, das 83 ocorrências recebidas pelo disque-denúncia, 43 vieram de trabalhadores do setor público e 40 de docentes de escolas privadas.
De acordo com Reis, o sindicato recebe a denúncia e busca entendimento com a instituição de ensino. No entanto, o dirigente revela frustração pelo resultado.
“Das 40 denúncias que tivemos envolvendo as escolas privadas, apenas em um caso observamos o afastamento do aluno da disciplina do professor que fez a denúncia”, frisou.
Reis acusa o que denominou de “relação mercantil” entre as escolas particulares e os estudantes como entrave às punições que poderiam ser efetivadas. “Normalmente a escola não toma uma posição contra o seu “cliente”, que é o aluno, ou os pais dele”, revelou.
Outro fator apontado pelo dirigente como inibidor de denúncias de violência contra professores é o fato de, nas escolas particulares, o educador temer a perda do emprego, caso exponha o problema.
No tocante às denúncias feitas pelos professores de escolas públicas, o dirigente afirmou que os casos são levados ao conhecimento da Secretaria Estadual de Educação.
“Devemos lembrar que, o caso do professor Kassio, que terminou de forma trágica, iniciou-se com intimidações por parte do agressor”, relembrou.
Presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), Emiro Barbini rebateu as acusações de Reis e as classificou de “levianas”. Conforme ele, os casos recebidos pelo disque-denúncia nunca foram repassados à entidade.
“Eles criaram o disque-denúncia, mas nunca nos passaram nem protocolaram nada. Não temos nada que comprove algum caso, no qual a gente possa auxiliar e intervir. Nós não temos o poder de fiscalização, mas temos o poder de estar junto às escolas, exigindo atitudes contra qualquer tipo de violência”, disse.
De acordo com Barbini, os diretores são orientados a registrar casos de agressões, ou ameaças contra professores. “Ele não pode se omitir. Tem de constar no seu regimento interno a punição disciplinar relativa a casos de violência”, descreveu.
A Secretaria de Educação de Minas Gerais informou que as 47 superintendências regionais de ensino do Estado registram todas as situações de conflito e dispõem de equipes técnicas que auxiliam a direção da escola no encaminhamento dos casos na verificação da medida disciplinar a ser adotada.
Em relação à segurança nas escolas, o governo estadual ainda revelou, por meio de nota, que mantêm ações voltadas para a ‘inclusão social e a integração entre a comunidade e o ambiente escolar”, com a participação da Polícia Militar mineira.
Para tanto, o informe citou programas como “Projeto Escola Viva, Comunidade Ativa”, “Programa Educacional de Resistência à Violência e às Drogas”, além do “Jovens Construindo a Cidadania”.  


15 maneiras de potencializar seu metabolismo.

Não! Esse artigo não lhe dá dicas de dietas malucas para perder peso em duas horas. Trata-se de maneiras simples e eficazes de deixar sua vida mais saudável e potencializar o metabolismo de seu corpo. Se isso levar ao emagrecimento, que assim seja.
Por exemplo, você pode perder peso mais rápido, melhorando o processo de queima de gordura do seu corpo. Mesmo antes de você começar a se exercitar, você pode usar muitos truques para eliminar a gordura visceral – aquela que se instala nas vísceras, entre os órgãos vitais – e começar a perder peso rapidamente.
1 – Não faça dieta!

Depois de todos esses anos, você agora descobrirá a verdade: o segredo para uma dieta bem sucedida não é comer menos, mas sim comer mais – mais alimentos com alta densidade nutricional – para mantê-lo satisfeito durante o dia todo.
Isso é importante porque a restrição de comida mata o seu metabolismo. Ela faz com que seu corpo pense: “Ei, estou morrendo de fome aqui!” – o que provoca a redução de sua taxa metabólica, a fim de reter as reservas de energia existentes. O que é pior, se a escassez de alimentos (ou seja, sua dieta extrema) continuar, você vai começar a queimar tecido muscular ao invés da gordura visceral. Seu metabolismo cai ainda mais, e a gordura passa a reivindicar um território ainda maior.
2 – Vá para cama mais cedo

Um estudo realizado na Finlândia observou pares de gêmeos idênticos e descobriu que os gêmeos que dormiam menos apresentavam maior nível de estresse e tinham mais gordura visceral. Ou seja, nada de mergulhar madrugada adentro tuitando e cuidando de sua plantação de tomates no facebook. Assim que chegar ao fim do item 15, boa noite!
3 – Coma mais proteína

Seu corpo precisa de proteínas para manter a massa muscular magra. No estudo realizado em 2006, chamado “O papel subestimado do músculo na saúde e na doença”, publicado na Revista Americana de Nutrição Clínica, os pesquisadores argumentaram que a presente dose diária recomendada de proteína – 0,36 gramas por quilo de peso corporal – foi criada utilizando dados obsoletos e é totalmente inadequada.
Os cientistas recomendam uma quantidade entre 0,8 e 1 grama por quilo de peso corporal. Adicione 85 gramas de carne magra, duas colheres de sopa de nozes ou 225 gramas de iogurte de pouca gordura a cada refeição ou lanche.
4 – Coma alimentos orgânicos o máximo que você puder

Pesquisadores canadenses relataram que pessoas que estão de dieta e apresentam alto nível de organoclorados (pesticidas poluentes, que são armazenados em células de gordura) experienciam uma queda maior do que o normal no metabolismo, talvez porque as toxinas interfiram no processo de queima de energia.
Em outras palavras, pesticidas tornam mais difícil a tarefa de perder alguns quilos. Outras pesquisas sugerem que os pesticidas podem ainda mesmo provocar ganho de peso.
É claro que nem sempre é fácil de encontrar – ou de ter dinheiro para pagar – todos os tipos diferentes de produtos orgânicos. Então, você precisa saber quando ser orgânico faz bastante diferença – e quando não é assim tão importante.
Cebola, abacate, toranja? Não é necessário. Opte pelos orgânicos na compra de aipo, pêssego, morango, maçã, nectarina, pimentão, verduras, espinafre, couve, cereja, batata… ufa! E uvas importadas, pois elas tendem a ter níveis mais elevados de pesticidas. Uma regra simples: se você pode comer a casca, escolha o orgânico.
5 – Levante-se

A diferença entre ficar sentado ou em pé no local de trabalho pode desempenhar um papel importante na sua saúde. Em um estudo, pesquisadores descobriram que a inatividade (4 horas ou mais sentado) acarreta quase a parada de uma enzima que controla o metabolismo da gordura e do colesterol. Para manter essa enzima ativa e aumentar a queima de gordura, levante-se da cadeira de tempos em tempos. Vale qualquer coisa, ir até a mesinha do café, dar um pulo no banheiro ou mesmo ficar de pé enquanto fala ao telefone.
6 – Beba água gelada

Pesquisadores alemães descobriram que beber seis copos de água fria por dia (cerca de 1,4 litros) pode aumentar o metabolismo de repouso em cerca de 50 calorias diárias, o suficiente para perder 5 quilos em um ano. O aumento pode vir do trabalho que o organismo tem para aquecer a água à temperatura do corpo. Embora o excesso de calorias que você queima ao beber um único copo não faz muita diferença, tornando-se um hábito, você pode perder algum quilinhos com praticamente zero de esforço adicional.
7 – Coma pimenta

Descobriu-se que a capsaicina, o composto que dá à pimenta malagueta sua característica picante, também pode aquecer o seu metabolismo. Comer cerca de uma colher de sopa de pimenta vermelha ou verde aumenta a produção de calor do seu corpo, assim como a atividade do sistema nervoso simpático (responsável pelo nossa resposta de luta ou fuga).
O resultado: um aumento do metabolismo temporário de cerca de 23%. Abasteça-se de pimenta para acrescentar às refeições, e mantenha um pote de pimenta vermelha em pó na mão para pizzas, massas e frituras.
8 – Tome café da manhã

Tomar café da manhã dá um salto inicial no metabolismo e mantém a energia alta o dia todo. Não é por acaso que aqueles que pulam essa refeição têm 4,5 vezes mais chances de serem obesos. E quanto mais abundante for sua primeira refeição, melhor. Em um estudo publicado pela Revista Americana de Epidemologia, os voluntários que consumiram de 22% a 55% de seu total de calorias diárias no café da manhã engordaram apenas 770 gramas, em média, durante 4 anos. Aqueles que comeram de 0% a 11%, ganharam mais de 1,3 quilos – quase o dobro.
9 – Beba chá ou café

A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central: sua ingestão pode acelerar seu metabolismo em cerca de 5% a 8%, o que equivale a 98 ou 174 calorias por dia. Uma xícara de chá fervido pode aumentar seu metabolismo em até 12%, de acordo com um estudo japonês. Os cientistas acreditam que as catequinas – fitonutriente da família dos polifenois – do chá antioxidante fornecem o impulso.
10 – Ataque gordura com fibra

Fibra pode acelerar a queima de gordura em até 30%. Estudos constataram que quem come mais fibras ganha menos peso ao longo do tempo. Tenha como meta comer 25 gramas de fibras por dia, em cerca de três porções de frutas e legumes.
11 – Coma alimentos ricos em ferro

O ferro é essencial para a carregar o oxigênio de que seus músculos precisam para queimar gordura. A menos que você reabasteça continuamente seu estoque, você corre o risco de sofrer com baixa energia e um metabolismo lento. Mariscos, carnes magras, feijões e espinafre são fontes excelentes de ferro.
12 – Ingira mais vitamina D

A vitamina D é essencial para a preservação do tecido muscular. Infelizmente, pesquisadores estimam que apenas 20% dos estadunidenses ingerem quantidade suficiente da vitamina em sua dieta. Adquira 90% do seu valor diário recomendado comendo 100 gramas de salmão. Outras boas fontes: atum, leite, cereais e ovos.
13 – Tome leite

Há evidências de que a deficiência de cálcio pode reduzir o metabolismo. Pesquisas mostram que o consumo de cálcio em alimentos lácteos, como leite desnatado e iogurte de baixo teor de gordura, também podem reduzir a absorção de gordura dos outros alimentos.
14 – Coma melancia

O aminoácido arginina, abundante na melancia, pode promover a perda de peso. Pesquisadores completaram a dieta de camundongos obesos com arginina durante três meses e constataram que isso reduziu os ganhos de gordura corporal em incríveis 64%.
A adição deste aminoácido na dieta aumentou a oxidação de gordura e de glicose e aumentou a massa muscular magra, o que queima mais calorias do que a gordura. Resumo da ópera: coma melancia e outras fontes de arginina, como mariscos, nozes e sementes durante todo o ano.
15 – Mantenha-se hidratado

Todas as reações químicas do seu corpo, incluindo o seu metabolismo, dependem da água. Se você está desidratado, você pode estar queimando até 2% a menos de calorias. Cientistas acompanharam a taxa metabólica de dez adultos que bebiam quantidades variadas de água por dia. No estudo, aqueles que bebiam oito ou doze copos d’água por dia apresentaram maior taxa metabólica do que aqueles que bebiam quatro.

Como as cores conquistaram seu significado simbólico.

As cores são cheias de valor simbólico, ao começar com as roupas de bebês – azuis para meninos, rosas para meninas, amarelas quando não se sabe o sexo.
Mesmo no mundo moderno, onde crenças supersticiosas em grande parte desapareceram na luz dos conhecimentos científicos, muitas cores mantiveram associações antigas. A maioria das pessoas sabe que as noivas devem usar branco, que “ver vermelho” significa estar com raiva, e que se pode sentir “verde de inveja”. Mas a aprendizagem dessas conotações requer um olhar para trás, para as crenças e práticas dos antigos. Confira:
1 – Vermelho: paixão

O vermelho tem uma gama de significados simbólicos, incluindo vida, saúde, vigor, guerra, coragem, raiva, amor e fervor religioso. O traço comum é que todos estes sentimentos requerem paixão, e a “força vital” que impulsiona paixão – sangue – é vermelha.
Quando as pessoas ficam com raiva, seus rostos ficam avermelhados. Quando estão felizes e saudáveis, as bochechas ficam rosadas (enquanto que quando estão doentes ou morrendo, têm uma palidez mortal, carente em vermelho). Quando os homens lutam, sangue é derramado. Em todos os casos, o sangue vermelho manifesta-se em conexão com paixão.
As cores eram tão poderosas em culturas tradicionais que os antigos acreditavam que objetos vermelhos transmitiam saúde através de sua cor. Por exemplo, pedras mais vermelhas, como granadas e rubis, transmitiam saúde e preveniam doenças. Em Roma, as crianças usavam coral vermelho como um talismã para protegê-las de doenças, e na China, por razões semelhantes, as crianças sempre usavam uma peça de roupa vermelha.
2 – Branco: pureza

Em uma ampla gama de culturas, a cor branca simboliza a pureza e a inocência, e vestes brancas são usadas para transmitir pureza espiritual e/ou sexual (como usar branco quando dentro de um centro espírita, ou casar de branco).
Não é de se estranhar que o branco tornou-se associado à pureza culturalmente, já que mesmo a menor gota de corante, ou uma mancha de sujeira, destrói a cor.
3 – Preto: mistério/morte

Muitas culturas antigas acreditavam que o preto era “a cor do mistério e dos caminhos misteriosos e sabedoria de Deus”, disse a historiadora Ellen Conroy. Isso porque a noite, assim como a escuridão (a ausência de luz) transcende a percepção humana da mesma forma que a sabedoria de Deus está/estava além da compreensão.
De todos os mistérios, a morte é o maior. Os povos antigos estavam completamente “no escuro” sobre o que aconteceria a eles após a morte, e assim ela foi representada pela cor preta em muitas culturas. Houve a coincidência de que a morte é semelhante com o sono, que acontece na escuridão da noite, quando as pálpebras fechadas bloqueiam toda a luz.
4 – Roxo: realeza

A cor púrpura simboliza a nobreza da realeza e do imperialismo. Em muitas sociedades europeias, o simbolismo foi estabelecido por lei: da Roma antiga a Inglaterra elisabetana, “leis suntuárias” proibiam qualquer um, exceto os membros próximos da família real, a usar a cor.
O status de elite do roxo decorre da raridade e custo do corante usado originalmente para produzi-lo. Comerciantes de tecidos obtinham a “púrpura de Tiro”, como o corante era chamado, a partir de um pequeno molusco encontrado apenas em uma região do mar Mediterrâneo perto de Tiro, uma cidade de comércio fenício localizado no que hoje é o Líbano.
Mais de 9.000 moluscos eram necessários para criar apenas um grama de púrpura de Tiro, e como só os governantes ricos podiam se dar ao luxo de comprar e usar tecidos tingidos com a cor, ela ficou associada às classes imperiais de Roma, Egito e Pérsia.
Outra consequência disso é que o roxo também veio a representar a espiritualidade e a santidade, porque os antigos imperadores, reis e rainhas que usavam a cor muitas vezes eram considerados deuses ou descendentes dos deuses.
5 – Azul: verdade/tristeza

De acordo com a historiadora Conroy, a associação primária da cor azul na maioria da história é com a verdade. Isso aconteceu porque o azul é a cor de um céu calmo e límpido, e é a reflexão calma que leva à verdade.
Hoje, porém, o azul transmite principalmente tristeza e desespero. O termo “blues” significa isso em inglês, estar triste.
A conotação pode estar relacionada com lágrimas e chuva (e seus efeitos depressivos), já que a água é geralmente representada na mente das pessoas como azul. Na mitologia grega, Zeus fazia chover quando estava triste.
6 – Verde: natureza/sabedoria

Por razões óbvias, como a grama e as florestas, a cor verde representa a natureza e o meio ambiente. Mais abstratamente, simboliza sabedoria. A última associação tem raízes antigas.
De acordo com Conroy, os egípcios acreditavam que um deus chamado Thoth levava as almas dos mortos para a “colina verde da vida eterna e da sabedoria eterna”. Mais tarde, os romanos basearam seu deus Mercúrio em Thoth, e o planeta Mercúrio por sua vez foi baseado no último deus.
Por esta razão, na astrologia, “verde é às vezes a cor do planeta Mercúrio, que é o planeta que rege a mente e confere conhecimento – o conhecimento não só do tipo essencial para o sucesso material, mas também o conhecimento de inspiração e sabedoria celestial”, diz Conroy.
Mais tarde, os cristãos muitas vezes ligaram Mercúrio ao Arcanjo Miguel da mitologia romana. É por isso que as representações tradicionais de Miguel mostram-lhe conduzindo as almas dos que partiram para a “verde colina de Sião”.
Além de sua associação com sabedoria, há um lado negativo do verde. “O verde em seu sentido degradado nos dá ‘o monstro do ciúme de olhos verdes’, que é o oposto da sabedoria celestial, já que a inveja é sempre devida à intrusão dos desejos do eu, enquanto a sabedoria celestial deseja dar ao invés de receber”, explica Conroy.
Também, a cor verde é frequentemente vista como presságio de morte. Esta ideia pode ser uma sobrevivência do antigo culto de Mercúrio, e até mesmo de São Miguel nos tempos cristãos, ambos mensageiros da morte.
7 – Amarelo: felicidade/covardia

Não é de se surpreender que amarelo simbolize a felicidade e o calor na maioria das culturas, que são características do sol amarelo e seus efeitos.
Em culturas antigas, onde um deus ou deuses eram associados com o sol, como no Egito e na China, o amarelo era a maior e mais nobre das cores, e, portanto, a cor de figuras religiosas e membros da família real (que se pensavam serem descendentes dos deuses ).
Conroy explica que todas as cores têm um significado degradado que tradicionalmente opõe o positivo. Junto com o calor e felicidade, então, o amarelo também representa covardia e engano. “Reconhecemos o Judas traidor muitas vezes em imagens antigas pelo fato de que ele é registrado como usando túnicas amarelas”, conta.
8 – Laranja: alerta

Os historiadores afirmam que a cor laranja não era considerada por antigas civilizações ocidentais como uma cor primária. Dependendo do tom, a cor caía tanto no vermelho quanto no amarelo. Por esta razão, laranja não é imbuído de um próprio forte significado simbólico.
Na história recente, no entanto, a cor laranja veio a denotar “aviso”, e é usada para vestuários de alta visibilidade (como trajes espaciais) e equipamentos de segurança (tais como cones e trabalhadores de tráfego). Esta associação é prática: a cor laranja contrasta mais fortemente com a cor azul e, portanto, é altamente visível contra um céu claro.

Não, mulheres não são o sexo frágil!

“Dizem que mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda…”. Quando cantou isso, Erasmo Carlos não sabia que estava tão certo.
De acordo com um novo estudo, o sexo feminino é geneticamente programado para resistir melhor a infecções, ao câncer e também possui um sistema de reserva para combater doenças.
A descoberta lança luz sobre por que os membros do chamado sexo “mais forte” sucumbem a uma gripinha.
Os seus sistemas de imunidade não são páreos para os de suas esposas e namoradas, por causa do cromossomo feminino X.
A razão pela qual as mulheres são mais vigorosas parece ter a ver com microRNAs – cadeias curtas de RNA codificado no cromossomo. RNA é o primo genético do DNA e pode ter importantes efeitos biológicos.
Os microRNAs têm o efeito de “silenciar” genes de imunidade no cromossomo X, de acordo com a nova pesquisa.
Isso deixa os homens em desvantagem já que eles só têm um cromossomo X. As mulheres têm dois, de modo que mesmo quando os genes de imunidade são silenciados em um, o outro pode compensar.
As estatísticas mostram que em humanos, assim como acontece com outros mamíferos, as fêmeas vivem mais do que os machos e são mais capazes de lutar contra episódios de infecção ou trauma. Os pesquisadores acreditam que é devido ao cromossomo X, que em humanos contém 10% de todos os microRNAs detectados até agora no genoma (código genético).
Vários microRNAs localizados no cromossomo X parecem ter funções importantes na imunidade e no câncer.
Do ponto de vista biológico, a diferença provavelmente evoluiu porque as mulheres precisam assegurar mais a sobrevivência da espécie. Elas precisam ser capazes de resistir à infecção durante a gravidez e quando nutrem uma criança.
Mulheres frágeis? É, mentira absurda.

Plataformas do Ártico perderam metade do seu tamanho em seis anos.

As grandes plataformas de gelo do Ártico, formações que datam de milhares de anos, reduziram quase que metade do seu tamanho ao longo dos últimos seis anos.
Pesquisadores que regularmente analisam imagens de satélite da região também descobriram que a maior parte dessas plataformas se dividiram ao meio no último verão, e outras peças que cobriam uma área quase duas vezes maior que Manhattan se desprenderam no final de julho.
As temperaturas consistentemente maiores no Ártico foram a principal causa do gigante declínio.
De acordo com os pesquisadores, é fascinante testemunhar isso enquanto cientistas, mas como cidadãos do planeta, é triste ver esse fato acontecer.
Essas plataformas de gelo são tão grandes quanto antigas. E normalmente são tão grossas quanto um prédio de 10 andares, embora às vezes alcancem mais que o dobro desse tamanho.
Enquanto o aumento da temperatura do Ártico diminui as plataformas de gelo criando fissuras, ele também está prejudicando as formações, jogando-as diretamente nas águas do Oceano Ártico. Historicamente, as plataformas eram protegidas do mar pelas grandes barreiras de gelo de vários anos de idade. Agora que o gelo desapareceu em muitas áreas, as plataforma foram expostas e entram em contato direto com as ondas, causando a destruição quase completa do gelo.
Além de reduzir o único ambiente que suporta alguns tipos de vida microbiana, o quebrar das plataformas de gelo pode dificultar os planos de explorar a parte do Ártico mais aquecida, como rota de navegação e ou até como bacia de perfuração de petróleo.
Enquanto a parte oriental do Ártico canadense tem sido atormentada por icebergs que se separaram das geleiras, na parte ociedental isso ainda não havia ocorrido.
Porém, agora, com as peças das plataformas de gelo se quebrando, enormes icebergs também estão chegando no Ártico ocidental.
Esta é uma área do mundo onde as temperaturas estão subindo muito rapidamente – e as plataformas de gelo estão respondendo.

O Mar Morto não é tão morto assim!

Pelo nome você já cria uma imagem – Mar Morto. Águas turvas, paradas e, principalmente, sem vida.
Errado. Pela primeira vez, os pesquisadores enviaram uma expedição de mergulho ao Mar Morto, e para surpresa de muitos, ele está vivinho. Lá, eles descobriram fontes de água doce emitidas de crateras enormes no fundo do mar, junto com uma mistura variada de micróbios.
Ambos foram os primeiros achados do corpo de água mais salgado do mundo, que também é o ponto mais baixo do planeta.
O Mar Morto se situa entre a Jordânia, Israel e Cisjordânia. Seu sal pesado nas águas permitem aos seres humanos flutuarem sem esforço na superfície – um fenômeno que faz com que o Mar Morto seja um destino popular de turistas, ainda que seja notoriamente difícil para mergulhadores tentarem nadar dentro da água.
Uma equipe de pesquisadores conseguiu enfrentar o desafio e mergulhar nas águas salgadas para confirmar suas suspeitas de que correntes de água doce jorravam a partir de fissuras profundas no fundo do mar.
As fontes saem das íngremes paredes das crateras, com cerca de 15 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade. Os mergulhadores descobriram que a água forma um complexo de nascentes que fluem ao longo do fundo do mar, que tem centenas de metros de comprimento e chega a 30 metros de profundidade em alguns lugares.
Além disso, os pesquisadores encontraram esteiras de micróbios que vivem perto dos furos no fundo do mar. A variedade de microorganismos que vivem em um ambiente que se pensava ser desprovido de vida foi surpreendente. Embora não haja peixes presentes, tapetes desses micróbios cobrem grandes áreas do fundo do mar.
O Mar Morto está desaparecendo rapidamente. Suas águas evaporam a uma taxa de aproximadamente um metro por ano, em grande parte devido aos seres humanos, que utilizam sua principal fonte, o rio Jordão, como água potável.
Pesquisadores estão criando o primeiro sistema para medir diretamente as nascentes do fundo do mar e estudar a estrutura do seu fluxo ascendente.
Ao desenvolver um sistema de medição para essas fontes, eles serão capazes de determinar com mais precisão a quantidade de água que realmente entra no Mar Morto.

sábado, 1 de outubro de 2011

7 maneiras como a nossa mente e corpo mudam com a idade.

Quem assistiu o “O curioso caso de Benjamim Button” lembra como o filme mostra as dificuldades da velhice. Primeiro, o personagem principal que nasce velhinho, quase cego e cheio de reumatismo. Em seus primeiros anos de vida, só consegue andar com muletas ou bengalas. Quando, no entanto, ele está no auge de sua juventude, quem começa a envelhecer é a sua paixão de infância. A seguir, sete mudanças (umas boas e outras nem tanto) que acontecem no nosso corpo e nossa mente quando envelhecemos.
1 – FICAMOS MAIS LIBERAIS
A ideia de que à medida que ficamos mais velhos, ficamos mais “quadrados” foi desmentida por uma pesquisa americana que questionou mais de 46 mil americanos entre 1972 e 2004. Ao longo destes anos, as atitudes foram ficando mais liberais em relação a política, economia, raça, gênero, religião e questões sexuais. A pesquisa não acompanhou os mesmos indivíduos durante todo o tempo, mas mostrou que os “velhos” das novas gerações estão mais “desencanados”. Quando você estiver com mais de sessenta anos, provavelmente vai ser ainda mais liberal do que seus avós.
2 – SUAS CÉLULAS-TRONCO ENVELHECEM TAMBÉM
Quando você envelhece, as células do seu corpo envelhecem. As células-tronco, aquelas que podem se transformar em qualquer outro tipo de célula, ajudam a substituir as células velhas ou prejudicadas. O problema é que elas envelhecem também, e sua capacidade regenerativa diminui com o tempo.
Em 2007, uma pesquisa colheu células-tronco de ratos novos e velhos, que davam origem ao tutano do osso. Elas foram misturadas e implantadas em um rato que tinha deficiência na produção de tutano.
No começo, tanto as células novas quanto as velhas produziram na mesma medida. Contudo, o rendimento das células mais velhas não demorou a desacelerar. Os cientistas desconfiam que a causa pode ser genética.
3 – PRECISAMOS DE MENOS HORAS DE SONO
Os mais velhos dormem menos. Pesquisas mostraram que os adultos dormem menos que os jovens e os idosos menos que os adultos. Em um estudo com 110 adultos saudáveis que dormiam oito horas por dia, ficou comprovado que o grupo mais velho, com idade entre 66 e 83 anos, cochilava até 20 minutos a menos que os indivíduos de meia idade (idade entre 40 e 55 anos). Os jovens com idades entre 20 e 30 anos levaram a melhor, pois dormem até 23 minutos a mais que o grupo de meia idade. A explicação? Quanto mais velho, menos horas de sono precisamos.
4 – FICAMOS MAIS DISTRAÍDOS
A medida em que envelhecemos, perdemos a habilidade de ignorar distrações, ou seja, temos menos foco, ficamos mais distraídos. Quem chegou a esta conclusão foi um grupo de estudantes de psicologia da Universidade de Toronto, liderado pela doutoranda Karen Campbell. Mas, segundo a pesquisadora, existe um lado bom: as pessoas de mais idade têm a habilidade única de ligar uma informação irrelevante a outra informação que aparece na mesma hora, ajudando a preservar e impulsionar a memória.
5 – FICAMOS CAÍDOS
A nossa pele sofre com o envelhecimento. A epiderme, a parte mais externa da pele, fica mais fina; a pele perde a elasticidade; a gordura do rosto que fica nas camadas profundas da pele começa a minguar. O resultado é aquela pele enrugada, murcha, cheia de marcas de expressão e rachaduras.
Para os mais vaidosos, existem saídas como as plásticas e o Botox, por exemplo, mas isso tudo talvez não seja suficiente. Isto porque os ossos do maxilar, bochechas e das cavidades dos olhos também começam a gastar, de acordo com a pesquisa de Robert Shaw, da Universidade de Rochester. A falta de sustentação deixa a pálpebra e as bochechas caídas e ficamos com aquela “papada”.  O pesquisador sugere implante de osso, mas além dos riscos, isso parece lutar demais contra o tempo, não é?
6 – AINDA GOSTAMOS DE UMA BOA GARGALHADA
Rir ainda é o melhor remédio. “A idade não influencia as nossas respostas emocionais ao humor, ainda gostamos de uma boa piada, quando a entendemos”, disse a psicóloga Prathiba Shammi, do Centro Baycrest de Cuidados Geriátricos. “Esta resposta é importante porque faz parte da interação social e sempre foi dito que o humor melhora a qualidade de vida, ajuda a diminuir o estresse e nos ajuda a lidar com os problemas da velhice”.
Por outro lado, um estudo canadense publicado em 2003 mostrou que os adultos mais velhos têm mais problemas em entender as piadas. Eles não entendem as frases de efeito das piadas e não conseguiram distinguir as tirinhas de humor das regulares.
7 – MANTEMOS UMA ATITUDE POSITIVA
Mesmo com tantas desvantagens, aqueles que acreditam que esta é a “melhor idade” simplesmente passam por cima destas pesquisas e encaram esta como qualquer outra fase da vida, como a infância ou a adolescência.
Um estudo publicado em 2008, no departamento de sociologia da Universidade de Chicago, sugere que o aumento da longevidade ocorrido desde os anos 1970 está ligado ao aumento da felicidade, apesar da saúde e do dinheiro diminuírem com a idade. Tudo isto depende da atitude que você escolhe ter diante de sua vida. Olhar para o passado e ter apenas boas lembranças, manter uma atitude positiva faz com que muitos idosos sejam mais otimistas que os jovens.

Os 10 lugares mais secos do planeta.

Às vezes parece que o verão se estende, cada vez mais quente e seco. Você ainda não viu nada. Há alguns lugares no globo onde o ar seco é elevado a um nível totalmente insano.
Descubra os pontos onde a chuva raramente cai e alguns em que não cai nenhuma chuvinha em milhões de anos. Nestes climas secos, é difícil de crescer qualquer coisa, porque a evaporação e transpiração contínua significa que não existe água por volta das plantas – ou pessoas – para ser engolida pela atmosfera.
1 – Aoulef, Argélia

Precipitação média: 12,19 mm por ano
Esta pequena cidade na região central da Argélia é o lugar mais seco de um país seco. Como se isso não fosse suficiente, é também incrivelmente quente em Aoulef. Ainda, o lugar é um oásis no deserto. Um par de palmeiras separa a cidade dos quilômetros de deserto ao redor.
2 – Pelican Point, Namíbia

Precipitação média: 8,13 mm por ano
Pelican Point é uma minúscula lagoa no meio de dunas do país africano Namíbia. Mesmo sendo um lugar conhecido pela sua secura, é um caso especial: apesar da aridez, ainda é um ponto muito elogiado por surfistas, mostrando que eles enfrentam qualquer coisa por uma onda perfeita.
3 – Iquique, Chile

Precipitação média: 5,08 mm por ano
Esta cidade portuária fica no topo do país longo e estreito do Chile, e fica a oeste do bastante conhecido deserto do Atacama. Apesar de tudo, a cidade se vangloria das praias para fugir do ar seco. Se a chuva cai, é só em janeiro e fevereiro.
4 – Wadi Halfa, Sudão

Precipitação média: 2,45 mm por ano
Centro morto do deserto do Saara, Wadi Halfa é uma cidade que é a imagem perfeita do deserto. O ar que dessa região subtropical tem uma forte influência na vizinhança, produzindo um seco – e quente – deserto.
5 – Ica, Peru

Precipitação média: 2,29 mm por ano
Na fronteira com o deserto de Atacama fica Ica. Esta região seca e poeirenta não foi sempre assim. Em 2007, os cientistas encontraram um fóssil de uma espécie de pinguim que costumava habitar a área. O ar seco da região preserva restos humanos, já que eles não se decompõem sem umidade. O clima da cidade também atrai as pessoas com asma, que dizem que seus sintomas quase somem no ar seco.
6 – Luxor, Egito

Precipitação média: 0,862 mm por ano
Luxor é a casa de uma boa parte de antiguidades do mundo e é também um lugar que não recebe muita umidade. Na temporada “fria” da cidade, um vento quente conhecido como khamsin às vezes sopra do deserto e pode trazer uma tempestade de areia com ele. As tempestades podem durar dois dias e o chicote de ar que parece um carro de corrida atinge 150 km/h com um aumento de 20°C na temperatura. Qualquer chuva que começa a cair evapora imediatamente no ar aquecido.
7 – Aswan, Egito

Precipitação média: 0,861 mm por ano
Na maior parte do tempo, a cidade é totalmente desprovida de umidade. Enquanto algumas outras partes do Egito recebem a brisa do oceano, Aswan permanece quente e desidratada durante todo o ano. A proximidade da cidade com o Trópico de Câncer também contribui para as altas temperaturas e o tempo seco. Ventos que explodem a areia em 161 km/h são comuns.
8 – Al-Kufrah, Líbia

Precipitação média: 0,860 mm por ano
O lugar mais quente da África, Al-Kufrah tem um punhado de oásis nas proximidades, onde surgem fontes naturais de água para saciar pessoas e animais. São cultivados pêssegos, tâmaras e damascos. Perto dali, o deserto é de baixa altitude e é coberto por dunas de areia de até 300 metros de altura.
9 – Arica, Chile

Precipitação média: 0,761 mm por ano
Arica é a cidade mais seca do planeta, embora não exatamente o lugar mais seco. É uma cidade portuária e, apesar da falta de qualquer coisa molhada caindo do céu, Arica tem um alto nível de umidade e uma cobertura de nuvens. Enquanto o ar está úmido, a mesma umidade não chega a tocar o chão. O deserto do Atacama é uma sombra da chuva, que espreme a umidade sobre as montanhas e carrega apenas o ar seco do deserto – alguns lugares de lá não recebem a chuva há mais de 500 anos!
10 – Dry Valleys, Antártica

Precipitação média: 0
Ao falar em Antártica, invoca-se uma imagem mental de um terreno coberto de neve. Apesar disso, Dry Valleys é realmente o local mais seco do mundo. Os vales têm uma umidade extremamente baixa e quase sem cobertura de gelo ou neve – é a maior da região livre de gelo no continente. As montanhas próximas são altas o suficiente para bloquear o mar de gelo que tenta alcançar os vales.
Essas condições únicas são causadas, em parte, por poderosos ventos, que ocorrem quando o ar frio e denso é puxado para baixo pela força da gravidade. Os ventos podem atingir velocidades de 322 km/h, aquecendo à medida que descem, e evaporando toda a água, o gelo e a neve. Os vales são considerados os ambientes da Terra que mais se aproximam do planeta Marte: cientistas estão estudando seu ecossistema para entender melhor a superfície do Planeta Vermelho.

10 disputas territoriais controversas.

O mundo é dividido de várias formas: por mares, por terras, por culturas, por línguas, por religiões, etc.
No entanto, a divisão mais controversa de todas é a das fronteiras políticas. Elas existem há tanto tempo quanto as dinastias egípcias, e tais disputas moldaram a história até o que podemos ver hoje. Como resultado de sua longa história, as fronteiras estão sempre mudando. Algumas disputas acabam sendo pacificamente resolvidas, outras terminam em guerra, e algumas continuam até hoje, como essas 10 disputas de terra controversas listadas aqui:
1 – Abecásia e Ossétia do Sul

Reivindicações: Geórgia contra República da Abecásia e República da Ossétia do Sul
Abecásia e Ossétia do Sul são repúblicas separatistas da Geórgia no Cáucaso. Os dois pequenos territórios lutam pela independência da Geórgia desde 1920, mas ainda não conseguiram.
Como resultado da Revolução Russa em 1917, sob a União Soviética, a Abecásia e a Ossétia do Sul passaram a fazer parte da Geórgia como duas repúblicas autônomas. No entanto, elas declararam sua independência da União Soviética da Geórgia em 1923 e 1922, respectivamente, após as guerras na década de 1920.
Mais problemas começaram no início dos anos 90, durante o fim da União Soviética, quando a Geórgia declarou sua independência da URSS, e aprovou a sua constituição. Muitos acreditavam que a velha constituição eliminaria a autonomia das regiões, mas na verdade isso não aconteceu.
Os problemas acabaram por levar a guerras em 1992 e 2008. Depois da guerra de 2008, a Rússia reconheceu oficialmente os países como dois estados separados e individuais, e, juntamente com a Nicarágua, Venezuela, Nauru e Vanuatu, é um dos únicos países a reconhecer oficialmente os estados. A Organização das Nações Unidas (ONU), a União Europeia (UR) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), no entanto, se recusam a reconhecer a Abecásia e a Ossétia do Sul como estados soberanos.
2 – Kosovo

Reivindicações: República da Sérvia contra República de Kosovo
Aqui temos uma outra disputa, mais famosa, em relação a terra que pertenceu a uma república socialista. Desta vez, porém, envolve a República Socialista Federativa da Iugoslávia.
A Iugoslávia tem uma história longa e interessante, mas falaremos do declínio do Estado socialista na década de 1990. Durante seu desaparecimento, 5 novos estados foram formados: Bósnia e Herzegovina, Croácia, Macedônia, Eslovênia e República Federal da Jugoslávia (Iugoslávia). A Iugoslávia também continha a região autônoma de Kosovo.
Uma guerra irrompeu em 1998-99, quando o “Exército de Libertação do Kosovo” lutou pela independência contra a República Federal da Jugoslávia. A ONU ficou do lado de Kosovo, e ajudou com o bombardeio da Iugoslávia. Após a guerra, a Iugoslávia renunciou todas as reivindicações para Kosovo e a aceitou como uma região controlada da ONU.
A Iugoslávia então se dividiu em dois estados, Sérvia e Montenegro, em 2006. Kosovo, em seguida, declarou independência da Sérvia, em 17 de fevereiro de 2008, com sua capital em Pristina.
Kosovo é reconhecida oficialmente por 80 países membros da ONU, além de Taiwan. É um membro do FMI e do Banco Mundial, no entanto, ainda é, tecnicamente, um estado parcialmente reconhecido.
3 – Saara Ocidental

Reivindicações: Reino do Marrocos contra República Árabe Saaráui Democrática
Passemos agora da Europa para o disputado território africano do Saara Ocidental, fronteira com Marrocos, Argélia e Mauritânia. É um dos territórios mais escassamente povoados do mundo, que consiste principalmente de planícies desérticas. A população é estimada em pouco mais de 500.000, muitos dos quais vivem em uma cidade.
Segundo a ONU, é um território não descolonizado na “Lista de territórios não autônomos”. Originalmente pertencente ao império espanhol, e é agora reivindicado por Marrocos e pela República Árabe Saaráui Democrática (RASD), após os Acordos de Madrid, em 1975, quando a Espanha concordou em acabar com a sua presença na área.
A RASD controla de 20 a 25% do território, com o Marrocos controlando o resto. 58 Estados reconhecem oficialmente a RASD como o governo do Saara Ocidental, 22 retiraram o seu reconhecimento e 12 esperam um referendo da ONU.
A Liga Árabe é o único suporte do Marrocos para reivindicar o território. A RASD aderiu à União Africana em 1984, levando à retirada de Marrocos, tornando-o a única nação africana fora da União. Até hoje, a ONU não reconhece o Saara Ocidental como um Estado soberano governado pela RASD.
4 – Gibraltar

Reivindicações: Reino da Espanha contra Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
O território de Gibraltar foi disputado durante anos devido à sua posição ideal sobre o estreito de Gibraltar. O estreito fornece acesso ao Mediterrâneo e ao Suez, e é de grande importância para o transporte e comércio internacional.
O controle militar do estreito atualmente encontra-se com o Reino Unido e Marrocos, ainda que a Espanha tenha importantes bases militares por perto. Esta decisão foi tomada pela OTAN, talvez por causa do relacionamento especial entre os EUA e o Reino Unido, e o estatuto de Gibraltar como um “território britânico ultramarino”.
Uma força anglo-holandesa tomou originalmente o Gibraltar em 1704, durante a Guerra da Sucessão Espanhola. O território posteriormente foi cedido à Grã-Bretanha pela Espanha sob o Tratado de Utrecht em 1713. Desde que o território foi entregue, os espanhóis tentaram três vezes recapturar a cidade através de cercos, mas nenhuma tentativa foi bem sucedida.
O país passou a deter uma reivindicação ao território, embora este ainda permaneça britânico. Referendos foram realizados em 1967 e 2002 para retornar Gibraltar para a Espanha, mas 99% da população votou por continuar a ser um território britânico em ambas as ocasiões.
Não há grandes tensões a entre a Espanha e o Reino Unido sobre a reivindicação, mas a situação continua a ser interessante para a política, já que a Espanha não mostra sinais de abandono da alegação de território.
5 – Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul

Reivindicações: República Argentina contra Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Intimamente ligado a disputa das Ilhas Malvinas (veja abaixo), essas ilhas também têm sido o foco da divergência entre a Argentina e o Reino Unido desde que os pioneiros navegaram a área no século 18.
O Reino Unido reclamou soberania sobre a Geórgia do Sul em 1775, após uma viagem de James Cook, e as Ilhas Sandwich do Sul, em 1908. Em 1908, o Reino Unido anexou tanto a Geórgia do Sul quanto as Ilhas Sandwich do Sul.
A reclamação argentina surgiu quando uma empresa de caça argentina registrada estabeleceu operações na Geórgia do Sul, em 1904. Em 1906, a empresa assinou um contrato de arrendamento com o governo das Ilhas Malvinas, e, após a anexação de 1908, a empresa passou a usar licenças britânicas e começou a olhar para as Ilhas Sandwich do Sul para expansão.
Após as reivindicações da Argentina, o Reino Unido repetidamente (em 1947, 1951, 1953 e 1954) se ofereceu para levar a questão ao Tribunal Internacional de Justiça em Haia, mas a Argentina rejeitou. As ilhas brevemente ficaram sob controle da Argentina durante a Guerra das Malvinas de 1982, mas foram devolvidas ao Reino Unido após a guerra.
Em 1985, a Geórgia do Sul e as Ilhas Sandwich do Sul deixaram de ser dependências Malvinas e se tornaram um território britânico ultramarino separado. A Argentina continua a reclamar soberania sobre Geórgia do Sul e as Ilhas Sandwich do Sul, sendo o desenvolvimento mais recente em 2010 quando o presidente venezuelano Hugo Chávez instou a rainha Elizabeth II a dar as Malvinas e a Geórgia do Sul à Argentina.
6 – Tibete

Reivindicações: Administração Central Tibetana contra República Popular da China
A soberania do Tibete é uma situação controversa e complexa, que vem desde a Dinastia Yuan do século 13.
A República Popular da China acredita que o Tibete é uma parte indivisível da China, por lei, desde a Dinastia Yuan. Mapas antigos também apoiam esta alegação, assim como muitos outros países. Portanto, o Tibete é amplamente aceito como uma região autônoma da China.
Os EUA, Reino Unido, UE e França aceitam publicamente o Tibete como parte da China, juntamente com muitos outros países. No entanto, o Reino Unido só recentemente esclareceu a sua posição dizendo: “Como qualquer outro estado membro da UE, e os Estados Unidos, nós consideramos o Tibete como parte da República Popular da China”. Até este anúncio, o Reino Unido era o único país a não reconhecer o controle do Tibete pela China.
A confusão resultou na invasão chinesa do Tibete em 1950, quando o novo governo comunista começou a “Libertação de todos os territórios chineses”. Antes da invasão, o Governo do Tibete governava a área, apesar de ser considerado um território chinês. Após a guerra, a República Popular da China incorporou o Tibete à China com um acordo de 17 pontos com o Dalai Lama.
Este acordo fez do Tibete uma região autônoma sob o controle chinês. No entanto, diz-se que os delegados tibetanos foram forçados a assinar o acordo (rendição sob coação). O mundo, porém, ficou relutante em ajudar o Tibete, já que acreditava-se que a região e a China fossem encontrar uma solução pacífica com a ajuda da Índia.
Desde a guerra, tem havido muitas tentativas do Tibete se rebelar contra a República Popular da China, mas sem sucesso. Mesmo com financiamento da CIA, o movimento de resistência não conseguiu retomar o controle do Tibete. A Administração Central Tibetana permanece em exílio na Índia, governada pelo Dalai Lama, e não há sinal de independência.
7 – Chipre

Reivindicações: República de Chipre contra República Turca de Chipre do Norte
Durante séculos, houve questões políticas e guerras entre a Grécia e a Turquia, e essa disputa não é diferente.
Os turcos otomanos tomaram a ilha de Chipre em 1571, mas permitiram que a cultura grega permanecesse. A ilha foi depois arrendada para o Reino Unido em 1878, que então oficialmente anexou Chipre, quando o Império Otomano entrou na Primeira Guerra Mundial do lado alemão.
O tratado de Lausanne de 1923 finalmente terminou quaisquer reclamações turcas sobre a ilha. As tensões maiores eram no alto da ilha, onde ambos cipriotas gregos e turcos viviam em estreita proximidade. Como resultado, os britânicos se agarraram à ilha mais do que qualquer outra de suas outras colônias, para tentar manter a paz.
Em 1954, um grupo de resistência grega de Chipre, o EOKA, foi criado para tentar unificar o Chipre e a Grécia. Eles lançaram ataques contra os britânicos e os turcos, enquanto lutavam pela independência. Isto resultou em um grupo de resistência turco, levando a batalhas em toda a ilha.
Os britânicos se mantiveram na ilha até 1960, quando a República de Chipre declarou a independência. Mesmo assim, a luta entre os cipriotas gregos e turcos continuou a ser uma ocorrência diária, tanto que o Reino Unido, a Grécia e a Turquia pediram uma força da OTAN para manter a paz.
Em 1974, a Junta Militar grega apoiou um golpe de Estado organizado pela EOKA para derrubar o atual líder, Makarios, e assumir o controle da ilha. Eles foram bem sucedidos e Makarios só sobreviveu depois de escapar da ilha em um avião de caça britânico.
A Turquia lançou uma invasão aérea e marítima da ilha em julho, em resposta ao golpe grego. A Turquia alegou que a sua intervenção foi justificada nos termos do artigo 2º do Tratado de Garantia, que insta a Grécia, a Turquia e a Grã-Bretanha a garantir a independência da ilha.
Em agosto de 1974, o governo instituído pelo golpe de Estado tinha desmoronado, juntamente com a Junta Militar grega. Makarios retomou o controle de Chipre, e o governo grego antigo reassumiu o controle da Grécia. Os turcos detiveram 37% mais do norte da ilha e configuraram o Estado como República Turca de Chipre do Norte. Como resultado da partição, a OTAN enviou uma força de paz para controlar a situação, mas a paz não foi restaurada. Apenas a Turquia reconhece a República Turca de Chipre do Norte como um Estado, e não há sinais de reunificação da ilha.
8 – Malvinas

Reivindicações: República Argentina contra o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Muito estreitamente ligada à Geórgia do Sul, mas de maior importância, as Ilhas Malvinas têm sido a principal causa de debate entre o Reino Unido e a Argentina. A pretensão britânica de soberania data de 1690, e de fato o Reino Unido tem exercido a soberania sobre a ilha quase constantemente desde 1833.
A Argentina tem disputado esta reivindicação, tendo estado no controle das ilhas por um breve período antes de 1833. A ilha originalmente pertencia à França, e o controle mudou continuamente entre Espanha, Inglaterra e Argentina até 1833, quando o Reino Unido alegou soberania e ordenou que os argentinos saíssem.
As ilhas, em seguida, permaneceram sob controle britânico até 1982, quando a Argentina as invadiu (juntamente com Geórgia do Sul) e a Guerra das Malvinas começou.
O desejo argentino de controlar as ilhas surgiu pela primeira vez após a Segunda Guerra Mundial, durante o declínio das colônias britânicas. Eles levantaram a questão da soberania com a ONU, que aconselhou as duas nações a negociarem pacificamente, o que elas fizeram por 17 anos, até 1981.
As relações foram positivas durante este período, com o petróleo fornecido para a ilha pelos argentinos, e uma pista construída no Stanley pelos britânicos para as companhias aéreas da Argentina. No entanto, as negociações sobre a soberania estavam em um beco sem saída, com os ilhéus determinados a continuarem a ser uma colônia britânica.
A guerra foi evitada por pouco em 1977, quando o fornecimento de petróleo foi cortado para o aeroporto Stanley. No entanto, finalmente começou em 1982. A Argentina estava no meio de uma devastadora crise econômica e agitação civil, e, em 2 de abril, uma força invadiu as ilhas.
O Reino Unido imediatamente montou uma força-tarefa para voltar a tomar as ilhas, apoiada pela maioria do mundo. Os EUA levaram as resoluções da ONU que condenavam a Argentina e, secretamente, ajudaram o Reino Unido com mísseis. A França deu valiosas informações sobre os jatos franceses utilizados pela Força Aérea Argentina, e treinou pilotos para combatê-los. A Nova Zelândia enviou navios. Muitos outros países apoiaram o Reino Unido, tanto que a Columbia era o único apoio que a Argentina tinha.
As ilhas foram recapturadas pelo Reino Unido em 20 de junho, e a guerra acabou. Foi uma pequena guerra com grande participação internacional. As ilhas continuam sob controle britânico, mas a Argentina não mostra nenhum sinal de renunciar a sua reivindicação.
9 – Taiwan

Reivindicações: República Popular da China contra República da China (Taiwan)
Os dois países têm nomes semelhantes, mas a República da China (vulgarmente designada Taiwan) declarou independência da República Popular da China.
Ao contrário do Tibete, no entanto, o Taiwan tem algum apoio internacional para sua reivindicação de independência. Muitos sugerem que ele deve ser renomeado República de Taiwan, para cortar as ligações com a China e forçar o reconhecimento internacional.
Para colocar a complexa história de uma forma simples, antes da Segunda Guerra Mundial, o Taiwan pertencia ao Japão, e
República da China era o nome coletivo para a China continental. Então, após a Segunda Guerra Mundial, o Taiwan foi entregue a República da China pelo Japão, mas por causa da guerra civil na China continental entre a República Popular da China comunista e República da China, não ficou claro a quem pertencia o Taiwan.
A República Popular da China assumiu o controle da China continental, mas a ilha de Taiwan manteve o nome de República da China, como um estado separado, declarando independência da República Popular da China.
Os EUA são um dos principais aliados de Taiwan, fornecendo-lhes armas e aeronaves e reconhecendo-o como um estado separado da República Popular da China. A China afirma que o governo de Taiwan é ilegítimo e se recusa a reconhecer o seu apelo para a independência.
No entanto, o Taiwan, com sua própria constituição, presidente independente eleito, e grande exército, se vê como um estado independente e soberano. A República Popular da China se recusa a ter relações diplomáticas com qualquer nação que reconheça o Taiwan. Como resultado, há apenas 23 estados que têm relações diplomáticas oficiais com o Taiwan.
Na prática, a maioria dos países da República da China o vê como um estado independente e, como tal, mantém relações oficiais com ele. O Taiwan continua a ser, até hoje, um estado parcialmente reconhecido, embora relações não oficiais existam entre ele e a maioria dos países, em grande parte devido à recusa da China de ter relações com qualquer Estado que oficialmente aceite o Taiwan.
10 – Palestina

Reivindicações: Estado da Palestina contra Estado de Israel
O conflito palestino-israelense é, de longe, a disputa com mais história: milhares de anos de uma “guerra” baseada em religião. Os judeus e os árabes lutaram por gerações sobre a terra da Palestina, e cada um acredita que têm o direito de viver ali. Mas não vamos entrar nesse quesito, por razões óbvias.
Esquecendo quem estava lá em primeiro lugar, o conflito começou após a Segunda Guerra Mundial e o genocídio cometido contra os judeus pelos nazistas.
Quando os judeus foram libertados, eles precisavam de um lugar para viver e, naturalmente, se reuniram em massa na Palestina, onde alguns judeus já estavam vivendo, mas com uma população majoritariamente árabe.
O mandato britânico da Palestina lutou com os judeus para restabelecer a paz para a região, e tentar encontrar uma solução que permitisse que as duas religiões vivessem em harmonia.
No entanto, o mandato falhou e se retirou em 1947. A ONU interveio para restaurar a paz com o Plano de Partilha de 1947, que apelou para a criação de dois estados separados – um árabe e um judeu.
Jerusalém seria uma cidade internacional, controlada pela ONU, pertencente a nenhum Estado. Os judeus aceitaram o plano, mas os árabes se recusaram a concordar. Em 14 de maio de 1948, os judeus proclamaram a independência, criando o estado de Israel. No dia seguinte, os exércitos do Egito, Síria, Líbano e Irã atacaram Israel, lançando a Guerra Árabe-Israelense de 1948.
Após um ano de combates, um cessar-fogo foi declarado e fronteiras temporárias foram estabelecidas. A Jordânia anexou o que ficou conhecido como a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, e o Egito assumiu o controle da Faixa de Gaza.
Mais problemas surgiram em 1956, durante a Crise de Suez, quando, com a ajuda da França e da Grã-Bretanha, Israel invadiu a Península do Sinai. A ONU ordenou-lhes que se retirassem e eles se retiraram.
Em 1966, as relações árabe-israelenses tinham se deteriorado, o que levou à guerra dos Seis Dias, em 1967. Depois da guerra, Israel teve sucesso em capturar a península do Sinai e a Faixa de Gaza do Egito, Cisjordânia e Jerusalém Oriental da Jordânia e as Colinas de Golã da Síria.
Seis anos mais tarde, a guerra do Yom Kippur eclodiu e as relações permaneceram ruins até os anos 90. O Estado da Palestina foi declarado pela Organização de Libertação da Palestina (OLP) em 1988, mas essa não exerce nenhum controle sobre os territórios da Palestina. Desde então, a OLP faz campanha para o reconhecimento do Estado, através das fronteiras de 1967.
Atualmente, a Liga Árabe e a grande maioria da América do Sul, África e Ásia reconhece o Estado palestino. Sem surpresa, os europeus e estados norte-americanos ainda não reconheceram a Palestina. A ONU já planejava votar em algum momento de 2011 sobre a situação do Estado da Palestina. Agora é esperar pra ver.